O acolhimento às pessoas em situação de rua foi encerrado no espaço do Lindolfo Monteiro no último dia 15 de setembro. Elas foram encaminhadas para a sede da Casa do Caminho para dar continuidade ao serviço de acolhimento emergencial, que permanecerá enquanto for necessário o isolamento social por conta da pandemia do Coronavírus.
Desde o início de abril, cerca de 150 pessoas passaram pelo abrigo provisório instalado no estádio, mas, atualmente, encontram-se apenas 15 pessoas usufruindo do serviço de acolhimento, agora, na Casa do Caminho.
A secretária municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas, Janaína Carvalho, afirma que o trabalho de assistência será mantido.
“O remanejamento dos acolhidos que permaneceram no abrigo para a sede da Casa do Caminho ocorreu por conta da viabilidade das instalações da casa, que são suficientes para atender a demanda das pessoas que lá estão. Então, o trabalho do acolhimento emergencial irá continuar com todo suporte da assistência social, alimentação e dormitórios”, informou.
No primeiro mês do abrigo provisório, uma média de 60 pessoas esteve nas acomodações. Já nos meses seguintes, essa média caiu para 30 a 40 pessoas; mesmo tendo a capacidade de atender até 70 acolhidos.
Edson Araújo, coordenador da Casa do Caminho, explica que a permanência das pessoas em situação de rua ao longo destes meses foi bastante variável. “Hoje temos apenas 15 pessoas que escolheram permanecer no abrigo, continuaremos a atendê-los de forma integral na Casa do Caminho”, explica.
A Casa do Caminho é uma unidade de acolhimento institucional vinculada à rede socioassistencial de Teresina, através da Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi), destinada ao atendimento de pessoas em situação de vulnerabilidade nas ruas.
Fonte: Prefeitura de Teresina