A advogada Noélia Sampaio, aponta consequências na falta de atendimento na Justiça Federal do Piauí, os advogados não estão tendo acesso pleno ao atendimento, pois por e-mail, telefone e balcão virtual, quase não se consegue contato, o presencial apenas por agendamento e com tempo determinado. Já com os juízes, não se consegue despachar.
Segundo Noélia, a falta de atendimento dos magistrados propulsiona atrasos em diversos processos, sendo a maioria relativo a Direitos Sociais, que exigem uma maior celeridade do Judiciário.
Ao JTNEWS, Noélia Sampaio relata que existem processos parados há mais de um ano, processos que foram apenas distribuídos, mas não foram periciados.
"A 7ª vara passou de set/2019 a jan/20 sem movimentar um processo, porque diziam não ter servidor treinado no PJE, o que atrasou demais as demandas. As perícias estão sendo feitas externamente, mas com muito atraso, porque devido a pandemia, passou até junho deste ano sem o setor designar", disse a advogado Noélia Sampaio.
Conforme a advogada, um grupo de advogados já tentou se reunir com dois juízes, sendo o Diretor do Fórum da Seção Judiciária, Dr. Nazareno César e com o Dr. Sandro Helano, diretor dos juizados especiais federais, mas não obtiveram êxito.
Em um dos requerimentos enviados ao juizado, os advogados pedem, além de outros pontos, que seja determinado o agendamento de perícias pendentes com despacho e que sejam emitidas todas as RPVs pendentes na 6ª e 7ª vara, além da marcação de audiência ou contato por telefone.
Conforme a Advogado Noélia Sampaio, a 7ª Vara é uma das mais complicadas quando se trata de atendimento. "O Juizado é composto de três varas, 6ª, 7ª Vara e 8ª. A 7ª Vara é a mais problemática, porque só atende pelo balcão (o que é difícil) ou indo lá"..., pontuou a causídica.
Fonte: JTNEWS