Nessa quarta-feira (21/09), a sessão da 3ª turma do TRT-3 foi marcada por uma discussão acalorada entre um desembargador e um advogado, que acabou até em voz de prisão. Todavia, essa não é a primeira vez que os dois protagonizam uma briga.
No episódio ocorrido em dezembro de 2020, o desembargador Milton Vasques Thibau de Almeida disse ao advogado Tiago Jonas Aquino que a sustentação oral dele foi confusa. O causídico, então, pediu a palavra, que foi recusada, mas disparou: "V. Exa. faça o que quiser, se você quiser ir para a casa do caralho, vá também, V. Exa. vá para a puta que te pariu, foda-se".
O relator, em seguida, tomou a palavra dizendo que ia pedir vista para mudar o voto e dar fundamentação contrária.
Já nesta quarta-feira, o caso voltou a ser julgado, oportunidade em que o magistrado de fato mudou o seu voto. O colegiado do TRT-3, em decisão unânime, desproveu o recurso do advogado.
Ato contínuo, o patrono assumiu a tribuna suscitando questão de ordem e pedindo que lhe fosse concedida a palavra para renovar a sustentação oral, em virtude de ter havido suposta alteração no julgamento.
Após a negativa do desembargador, o advogado passa a discorrer porque entendia equivocada a negativa, até que o magistrado ordena que ele se retire do recinto.
O causídico se nega a sair e começa uma discussão acalorada, até que ele resolve dar voz de prisão ao desembargador por suposto abuso de autoridade. A sessão foi suspensa e a transmissão interrompida após solicitação de intervenção da PF.
Fonte: JTNEWS com informações do Migalhas