No dia 8 de março de 2018, o Banco do Brasil anunciou que a agência da cidade de Jaicós, que foi atacada por criminosos no dia 31 de janeiro do mesmo ano, não realizaria mais transações financeiras com dinheiros em espécie.
"O banco não vai fechar a agência. O que está acontecendo é a mudança da configuração da agência por conta desse tipo de crime contra a instituição. A agência de Jaicós agora passará a ser vinculada à agência de Picos e ela não terá mais atendimento com dinheiro em espécie. Não terá dinheiro em espécie nos terminais [eletrônicos] nem nos caixas. No entanto, a agência funcionará normalmente em todas as outras transações", explicou o assessor de comunicação da Superintendência do Banco do Brasil no Estado Piauí, Sávio Rodrigues, em entrevista para O DIA na época do acontecido.
E agora?
Passados um ano e meio do ataque, a população da cidade ainda é prejudicada pela mudança de configuração da agência. O comerciante, Guedys Coutinho Silva, relata que não só os comerciantes são prejudicados com a situação, mas também todos que precisam se deslocar a outras cidades para realizar saques, depósitos e outras transações com dinheiro no Banco do Brasil
A alternativa encontrada por alguns comerciantes foi de abrir postos de PagContas em seus estabelecimentos, uma opção perigosa, já que são visados pelos ladrões. A movimentação da cidade só acontece no período de pagamento de aposentados e acontece por causa dos postos, mas mesmo realizando depósitos e saques, eles só funcionam com essa função durante um determinado período do mês e chegam a ficar sem dinheiro em período de pagamento, já que toda população recorre a esse caminho.
As autoridades
O prefeito de Jaicós, Nenen de Edite, tentou reativar o uso de espécie e como não obteve sucesso, mudou a folha de pagamento da prefeitura para o Bradesco, com uma promessa de agência, que também não foi aberta.
Fonte: JTNews