Na manhã desta quarta-feira (17/11), o Instituto Médico Legal (IML), informou, por meio de nota, que o laudo cadavérico realizado no bebê venezuelano da etnia Warao, constatou que a criança sofreu intoxicação e agressões.
A Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi) disse que o bebê, identificado como Heilin Perez, e a família morava em Belém, no Pará, e chegaram ao abrigo Buenos Aires, no dia 3 de novembro deste ano.
Segundo a secretaria, a criança já estava bastante debilitada e com alguns hematomas no corpo. A família foi orientada a buscar os cuidados médicos, no entanto, inicialmente levaram o bebê para tratamento religioso e ao ser encaminhado ao hospital, não resistiu aos sinais de maus-tratos e acabou falecendo.
Conforme o I Conselho Tutelar, ao tomar conhecimento do caso, foi acionado pela Gerência de Direitos Humanos da Semcaspi. As acusadas prestaram depoimentos na Central de Flagrantes. Ambas retornaram ao abrigo e aguardam os trâmites judiciais.
Conforme a Semcaspi, o enterro aconteceu nessa terça-feira (16/11), no cemitério Santa Cruz, no bairro Promorar, zona sul de Teresina.
Fonte: JTNEWS