Brasil

Bolsonaristas autores de ataques "terroristas" em Brasília são presos pelas PCDF e Polícia Federal

As equipes cumprem mandados expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no DF e em outras partes do País

Foto: Nelson Jr./SCO/STF
Ministrio Alexandre de Moraes determina à PF que efetue buscas e prisões no Inquérito dos atos antidemocráticos

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), junto à Polícia Federal (PF), deflagrou uma megaoperação, nas primeiras horas desta quinta-feira (29/12), para prender extremistas que tentaram invadir a sede da PF, na Asa Norte, em Brasília, no último dia 12 de dezembro.

Foto: Nelson Jr./SCO/STF
Ministrio Alexandre de Moraes determina à PF que efetue buscas e prisões no Inquérito dos atos antidemocráticos

As equipes cumprem mandados expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A coluna Na Mira apurou que um dos alvos do mandado de prisão é a bolsonarista Klio Hirano. A mulher foi presa nessa quarta (28). Os demais envolvidos são procurados na ação desta quinta.

Nas mídias sociais, Klio exibe uma série de publicações, vídeos e fotos no acampamento em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília e em encontro com outros autodenominados “patriotas”. As buscas ocorrem no DF e em outras unidades da Federação, a maioria delas no Norte do país, especialmente em Rondônia.

A investigação — conduzida pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado, vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco/Decor) — revelou que os vândalos estavam acampados em frente ao QG do Exército ou passaram pela concentração de bolsonaristas.

Após análises detalhadas, policiais civis identificaram a participação de cada um dos presos nos atos e identificou, ainda, três responsáveis por comprar os combustíveis usados na depredação de bens públicos e particulares.

No total, os grupos de bolsonaristas incendiaram 25 carros e cinco ônibus. Os vândalos depredaram comércios, postos de combustíveis e até a sede da 5ª Delegacia de Polícia (Área Central).

Investigações

As apurações contaram com métodos de inteligência policial, oitivas, além de análises de fotos e vídeos registrados no dia do ataque. Apesar das cenas de terror registradas no centro da capital federal, nenhum suspeito foi levado para a delegacia após os atos de vandalismo.

Fonte: JTNEWS com informações do Metropoles

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