Economia

Bolsonaro faz apelo a investidores norte-americanos e promete reformas estruturantes

O presidente Jair Bolsonaro discursou na abertura de evento promovido pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, nesta segunda-feira (19)

Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil
Presidente da República Jair Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro pediu para investidores norte-americanos analisarem a carteira do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e prometeu continuar a promover reformas estruturantes, começando pela reforma administrativa. Ele discursou na abertura de evento promovido pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, nesta segunda-feira (19).

Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil
Presidente da República Jair Bolsonaro

“Sabemos a enorme importância dos investimentos americanos em vários setores da economia brasileira. Convidamos os investidores a examinar atentamente a carteira de programa de parcerias de investimentos, o PPI, e a conhecer melhor as oportunidades que o Brasil oferece em matéria de concessões e privatizações”, declarou o presidente em discurso gravado.

“O governo brasileiro continuará a colocar em marcha a sua ambiciosa agenda de reformas. Já fizemos a reforma da Previdência, que muitos consideravam impossível. O próximo passo será a aprovação da reforma administrativa, que tem o objetivo de modernizar a gestão pública e resultará em economia de cerca de R$ 300 milhões ao Estado nos próximos 10 anos”, completou.

Como mostrou o Poder360, o valor da economia com essa reforma é hipotético e inclui medidas que não estão no texto da PEC 32 de 2020, apresentada em 3 de setembro. Uma delas é reduzir em 50% o volume de novos funcionários que tenham apenas o ensino médio e uma redução de 30% no valor de todos os salários de entrada, além de estender essas medidas para Estados e municípios.

Bolsonaro disse que, paralelamente à reforma administrativa, também avançará com a tributária. Segundo ele, a medida que promove a unificação de impostos “resultará em um sistema de arrecadação mais simples, justo e racional, atendendo a uma antiga demanda da população brasileira e dos investidores internacionais”.

No Congresso, entretanto, sem a contribuição governamental para a proposta, o relatório da reforma ficou para só depois das eleições marcadas para 15 de novembro. O presidente da comissão mista sobre o tema, senador Roberto Rocha (PSDB-MA), já disse que a aprovação ainda neste ano é “muito difícil”.

Fonte: Poder360

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