O presidente Jair Bolsonaro participou na manhã desta sexta-feira (9) do primeiro atendimento a beneficiários do auxílio emergencial em uma agência-barco da Caixa Econômica Federal na Ilha do Marajó, no Pará.
“Realizei, no dia de hoje, o primeiro atendimento de auxílio emergencial na agência-barco da Caixa, em Breves, Ilha de Marajó”, disse no Twitter.
A agência-barco está no porto do município de Breves (PA) e leva serviços do banco a comunidades ribeirinhas. O banco conta com duas agências do tipo, uma no Rio Amazonas, outra na Ilha do Marajó.
Na ocasião, Bolsonaro estava acompanhado do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, e de um funcionário da instituição financeira. Ele sentou em um guichê de atendimento e assistiu ao atendimento de uma família.
“Você deu sorte que ele [funcionário] fez tudo. Se dependesse dessa dupla não ia funcionar não”, disse Guimarães a um beneficiário, brincando.
Bolsonaro está no Pará desde quinta-feira (8) para o lançamento do programa Abrace o Marajó, que acontece nesta sexta-feira (9).
O auxílio emergencial é a principal medida do governo federal destinada a mitigar os efeitos da crise econômica causada pela pandemia de COVID-19. O programa tem sido fator relevante na aprovação do governo. A última pesquisa PoderData, realizada de 28 a 30 de setembro, mostra crescimento na aprovação do governo entre os beneficiários do auxílio emergencial. Segundo o levantamento, a avaliação positiva subiu de 55% para 59%, 7 pontos acima do índice geral (52%).
Pedro Guimarães afirmou em entrevista ao Poder360, publicada na última quinta-feira (8), que o pagamento do auxílio emergencial até o fim deste ano deve levar à bancarização de quase toda a população brasileira.
As estimativas de antes da pandemia é de que havia 40 milhões de pessoas sem acesso aos bancos. A Caixa abriu 33 milhões de contas para o pagamento do benefício. Outras contas foram abertas também para o programa de manutenção de empregos.
“A Caixa está no Brasil inteiro, e diferente da nossa visão, eu sou carioca, morei 15 anos em São Paulo e 2 em Brasília, mas a realidade do Brasil está muito mais em Paracaima, Brasileia, São Sebastião. A Caixa recebe para realizar os pagamentos do Bolsa ou do auxílio”, disse Guimarães.
Guimarães disse que espera manter como clientes grande parte dos beneficiários da ajuda governamental. Para isso, a Caixa começou a oferecer seguros a essas pessoas. Mais tarde, depois do pagamento do auxílio, haverá um programa de microcrédito. Também estimulará a abertura de contas para pessoas que recebem o Bolsa Família, cujo pagamento não exige relação formal com o banco. Ao final desse processo, Guimarães avalia que os brasileiros não bancarizados serão um número residual.
Fonte: Poder360