Política

Candidato Érico da Luta se pronuncia após operação da PF em Teresina

O candidato se manifestou pela primeira vez após apreensão de R$ 145 mil em seu evento político.

Foto: Reprodução / GP1
Érico da Luta (Avante)

O candidato a vereador de Teresina, Érico da Luta (Avante), se manifestou pela primeira vez, nesta sexta-feira (04), após operação da Polícia Federal (PF) que apreendeu cerca de R$ 145 mil durante seu evento político. A ação foi realizada nessa quinta-feira (03), na Associação dos Praças do Estado do Piauí (Aspra-PI), bairro Cristo Rei, zona sul da capital. Na ocasião, dez pessoas foram conduzidas acusados de corrupção eleitoral.

Foto: Reprodução / GP1
Érico da Luta (Avante)

A suspeita inicial é que o dinheiro apreendido seria utilizado para compra de votos. Entretanto, em seu pronunciamento, Érico da Luta negou que o apoio recebido por populares em suas caminhadas por Teresina são frutos de compra de voto. No vídeo postado em suas redes sociais, o candidato ainda alfinetou outros políticos, ao afirmar que estes estariam “incomodados” com a grande quantidade de apoiadores em sua campanha. Por conta disso, ele ainda afirmou que “a política é um campo minado”.

“Nunca respondi a algum processo ou fui acusado de crime, tenho absoluta certeza de que minha honra será reestabelecida. Uma coisa eu posso afirmar, todos que me seguem jamais irão manifestar algo em relação a compra de votos, pois todos ali são pessoas que conhecem minha história, sabem que eu tenho um legado de conquistas em prol de famílias mais humildes. A campanha de um trabalhador de luta chamou atenção pelo grande volume de apoio recebido, ao tempo que incomodou aqueles que, mesmo com mandato, não foram capazes de alcançar feitos que eu tenho alcançado em prol da população mais humilde”, declarou Érico da Luta.

Segundo a delegada Milena Calanda, da Delegacia de Direitos Humanos e Defesa Institucional da Polícia Federal, o candidato a vereador pelo Avante será alvo de um inquérito pelos crimes de compra de votos e associação criminosa. Ela ainda relatou que, no momento da operação, pessoas formavam filas para receber senhas e fichas, que seriam utilizadas para receber valores de R$ 100 para quem tinha motos e R$ 200 para quem tinha carros, previamente adesivados com propaganda de Érico da Luta.

Ela também destacou que grande parte dos veículos adesivados era de aplicativos, que, pela legislação eleitoral, estão proibidos de ser adesivados.

Fonte: JTNEWS com informações do GP1

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