O Delegado Barêtta, coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), abordou de maneira contundente os crimes brutais atribuídos ao ex-coronel Correia Lima. O delegado revelou detalhes perturbadores sobre a investigação, incluindo o assassinato do motorista do ex-coronel, conhecido como "Gaucho".
Segundo o Delegado Barêtta, o motorista foi morto a tiros e, posteriormente, seu corpo foi queimado em uma fogueira, enquanto o ex-coronel assistia à cena, sorrindo. O delegado descreveu o crime como um ato cruel e chocante, destacando a natureza violenta do suposto mandante.
O trabalho investigativo durou nove meses, durante os quais o Delegado Barêtta, juntamente com sua equipe, desvendou uma série de crimes relacionados ao ex-coronel Correia Lima. Além disso, o delegado relatou ameaças feitas a um arcebispo de Teresina, indicando uma complexidade adicional às atividades do ex-coronel.
Contrariando a visão de alguns que o consideram uma vítima, o Delegado Barêtta afirmou categoricamente que não há dúvidas de que o ex-coronel praticou os crimes que lhe foram imputados. Ele ressaltou que as provas obtidas ao longo da investigação são robustas e irrefutáveis.
Quanto ao estado de saúde do ex-coronel Correia Lima, o Delegado Barêtta observou que, independentemente das circunstâncias, ninguém sobe na vida sem pagar a fatura, enfatizando que as ações na terra têm consequências.O ex-coronel teria sofrido uma grave cardiopatia e falência renal
O pronunciamento do Delegado Barêtta destaca a seriedade e o comprometimento das autoridades em lidar com crimes violentos e complexos na região.
Fonte: JTNEWS