Na manhã da última sexta-feira (22), dois policiais militares do estado de Goiás foram alvejados durante um confronto com três faccionados. O fato aconteceu na divisa de Goiás e Minas Gerais.
Os homens que atentaram contra a vida dos PM’s, são apontados pela Polícia Civil como suspeitos de assassinar pai e filho dentro de uma empresa, em Paracatú (MG). O trio também é investigado por outros crimes na região, e todos possuem mandato de prisão em aberto.
Mas o que chama atenção, é que um deles era fugitivo da APAC (Associação de Proteção e Assistência a Condenados) de Paracatú.
Uma APAC é uma forma de terceirização prisional, sendo prejudicial na área de segurança pública.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, o Presidente do Sindicato de Policias Penais do Distrito Federal (SINDPOL-DF), Paulo Rogério, afirma que uma APAC nada mais é do que uma forma do estado entregar a chave do presídio na mão dos detentos, para que os mesmos tomem conta um dos outros, sem a presença de uma autoridade adequada. CONFIRA O VÍDEO COMPLETO AQUI.
“Coincidentemente, no mesmo dia que aconteceu essa tragédia com os nossos irmãos da polícia militar do estado de Goiás, eu participei de uma audiência pública no auditório do Ministério Público, e lamentavelmente, o tema que estava sendo discutido era a implantação de uma APAC no Distrito Federal”, afirmou Paulo Rogério, presidente do Sindpol do DF.
O presidente ainda acrescenta que na véspera do feriado do 7 de setembro, havia uma comitiva do Distrito Federal na cidade de Paracatú, para conhecer o modelo de APAC a ser implantado no DF.
“Um dos presos envolvido no confronto com a PM de Goiás, era fugitivo dessa APAC. Esse é apenas um dos inúmeros exemplos de ineficiência quando o assunto é as APACS que temos Brasil afora", ressalta.
Fica o questionamento, será que esse é o modelo de gestão prisional em que a nossa sociedade vai estar mais segura?
Fonte: JTNEWS com informações do SINDPOL-DF