Segurança Pública

DHPP identifica seis acusados de matar e enterrar irmãs na zona norte de Teresina

Segundo o diretor do DHPP, todos as provas colhidas durante a investigação policial demonstram a participação de cada um dos envolvidos e serão levadas ao Judiciário, após a conclusão do inquérito.

Foto: Reprodução / Redes Sociais
Jocinéia Dias da Silva, de 23 anos, e Francinete Pereira da Silva Neta, de 24 anos

O diretor do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Barêtta, afirmou que a equipe capitaneada pelo delegado Genival Vilela identificou seis pessoas acusadas de envolvimento na morte e ocultação de cadáver das irmãs Jocinéia Dias da Silva, de 23 anos, e Francinete Pereira da Silva Neta, de 24 anos, que foram encontradas enterradas em uma cova rasa no último dia 16 de novembro, na região da Grande Santa Maria da Codipi, zona norte de Teresina.

Foto: Reprodução / Redes Sociais
Jocinéia Dias da Silva, de 23 anos, e Francinete Pereira da Silva Neta, de 24 anos

Barêtta ressaltou que logo após a comunicação do desaparecimento das irmãs, a Delegacia de Desaparecidos iniciou as buscas e ao final do dia 15 a equipes conseguiram localizar os corpos, mas foi necessário o auxílio dos bombeiros para removê-las da cova no dia seguinte.

As investigações foram intensificadas e o DHPP conseguiu identificar um grupo de seis pessoas, incluindo duas mulheres, que participaram ativamente do crime, cada um atuando de forma definida para sequestrar, torturar e assassinar as irmãs Jocinéia e Francinete.

"Construímos um lastro probatório com indícios robustos, harmônicos e convincentes, através de intenso trabalho de investigação policial qualificada, pois tudo que falarmos temos que demonstrar, vez que a Justiça vive da prova. Identificamos seis pessoas que participaram ativamente do crime e estamos representando pelas devidas cautelares, mas não descartamos a possibilidade de ter mais pessoas envolvidas”, destacou o delegado Barêtta.

Segundo o diretor do DHPP, todos as provas colhidas durante a investigação policial demonstram a participação de cada um dos envolvidos e serão levadas ao Judiciário, após a conclusão do inquérito. “Só o arbítrio se alimenta do monstro da presunção. A cadeia indiciária é forte, inclusive, as provas levam os autores materiais, coautores e participes à imputação dos crimes de homicídio qualificado e, também, de tortura. A investigação do crime de homicídio está atrelada com a destruição do bem mais precioso e insubstituível que existe: a vida", ressaltou Barêtta.

Fonte: JTNEWS com informações do GP1

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