O Departamento de Repressão às Organizações Criminosas (DRACO) instaurou um inquérito policial, em maio deste ano, para investigar proprietários de uma joalheria localizada no Shopping Rio Poty, em Teresina, por crime de receptação qualificada de joias furtadas por um grupo criminoso com forte atuação no roubo e furto de joias na capital piauiense.
A apuração teve início logo após o arrombamento de uma loja ocorrido no dia 07 de maio no Edifício Dom Avelar, no Centro de Teresina, ocasião em que foi subtraído cerca de meio milhão de reais em joias.
Após levantamentos, os policiais obtiveram informações acerca do caminho que os produtos passaram, por meio de atravessadores. No dia 11 de maio, o DRACO fez uma apuração in loco para constatar a veracidade da informação e se deparou com algumas peças de joias, as quais os proprietários não conseguiram comprovar a origem por meio de nota fiscal, apresentando tão somente um simples recibo.
Em função disso, a Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar a possibilidade de as referidas joias serem produto de furto no Edifício Dom Avelar, tendo em vista que o real proprietário afirmou que o material possuía as mesmas características de seus produtos exclusivos, que haviam sido levados na ação criminosa em 07 de maio no Edifício Dom Avelar.
A Polícia Civil comunicou a incongruências nas informações prestadas pelos proprietários da joalheria e acionaram a fiscalização da Secretaria de Estado da Fazenda do Piauí (SEFAZ-PI), que realizou a apreensão administrativa dos produtos sem comprovação de origem fiscal.
Fonte: JTNEWS com informações do GP1