Uma falha do governo fez com que 923 mil pessoas ficassem sem o auxílio emergencial e sem o bolsa família em agosto. Os beneficiários tiveram o auxílio cancelado ou suspenso, mas deveriam ter recebido o valor referente ao bolsa família. As informações são do UOL.
Por regra, os 2 benefícios não são acumulados. O beneficiário recebe o mais vantajoso. Por isso, na ausência do auxílio emergencial, o bolsa família deve ser pago.
De acordo com o Ministério da Cidadania, a Controladoria Geral da União (CGU) recomendou que 613 mil pessoas tivessem o auxílio emergencial cancelado. Ainda, que 310 mil cadastros fosses suspensos. Todos são parte do grupo de inscritos também no bolsa família.
A revisão cadastral do bolsa família foi suspensa por 120 dias em março, por conta da pandemia da COVID-19. Em 20 de julho, a suspensão foi prorrogada por mais 180 dias. Portanto, nenhum inscrito no bolsa família pode ser excluído do programa até o fim do prazo. Segundo o governo, o benefício atrasado será pago junto com a parcela de setembro.
A pasta da Cidadania explicou que vai reanalisar os cadastros das pessoas que tiveram o auxílio emergencial cancelado ou suspenso. “Se confirmado que eles atendem aos critérios de recebimento do auxílio emergencial, o pagamento será liberado após a conclusão desse processo.”
Fonte: Poder360