A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, voltou a defender neste domingo (17/07) a federalização da investigação sobre o assassinato de um militante petista por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Foz do Iguaçu (PR) no último dia 09 de julho.
“Nós queremos a federalização do processo exatamente por entender que esse não é um caso isolado”, disse Gleisi. Segundo ela, o país está vivendo um processo de violência política.
No fim de semana passado, o guarda municipal Marcelo Arruda teve seu aniversário invadido pelo agente penitenciário federal Jorge Guaranho. Arruda foi morto a tiros. Ele era tesoureiro municipal do PT, e a decoração de sua festa tinha o partido e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como tema.
A presidente do PT participou neste domingo de um evento em homenagem a Arruda. Familiares e amigos dele também estiveram presentes.
O partido solicitou a federalização da investigação sobre a morte à Procuradoria-Geral da República (PGR). Reportagem da CNN mostrou que integrantes da cúpula da PGR avaliam, reservadamente, que são pequenas as chances do pedido prosperar.
A Polícia Civil do Paraná descartou a hipótese de motivação política no assassinato e disse que o inquérito foi concluído. Os advogados da família Arruda, no entanto, criticam a conclusão, que dizem considerar “recheada de contradições e imprecisões”.
O Ministério Público do Paraná informou à Justiça que não considera encerrada a investigação. O órgão solicitou o resultado da perícia no telefone celular de Guaranho.
Fonte: CNN Brasil