Política

Heleno nega que disparo de fogos contra STF tenha sido combinado com GSI

Os disparos dos fogos de artifício foram uma reação de um grupo de manifestantes pró-Bolsonaro ao desmonte de seus acampamentos

Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Ministro general Augusto Heleno

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, negou na noite desse domingo (14) que os disparos de fogos de artifícios contra o Supremo Tribunal Federal (STF) na noite de sábado (13) tenham sido um combinado com o serviço de inteligência do governo federal.

Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Ministro general Augusto Heleno

Essas teriam sido as informações que chegam aos ministros do Supremo, segundo a Folha de S. Paulo, que afirmou ter procurado o GSI para comentar o assunto, mas que não obteve resposta. O ministro negou que a pasta tenha sido procurada pelo jornal.

“Mais uma falsa notícia da Folha de São Paulo. Em primeiro lugar, o GSI não foi procurado. Pode, entretanto, assegurar que nenhum integrante dos órgãos do Sistema Brasileiro de Inteligência seria autorizado a 'combinar', com manifestantes, uma ação desse tipo”, disse no Twitter.

Os disparos dos fogos de artifício foram uma reação de um grupo de manifestantes pró-Bolsonaro ao desmonte de seus acampamentos, que ficavam na Esplanada dos Ministérios, determinado pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).

O ato motivou o governador a fechar a Esplanada nesse domingo (14) para evitar manifestações antidemocráticas. Também motivou a demissão do subcomandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF), Sérgio Luiz Ferreira de Souza, que estava no comando da corporação interinamente. Para Ibaneis, o militar não adotou as medidas corretas contra os bolsonaristas para conter o ato.

Nesse domingo (14), após pedido do presidente do Supremo, Dias Toffoli, o Ministério Público Federal (MPF) determinou a abertura de inquérito policial para investigar o ato e os participantes.

Fonte: Poder360

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