A Superintendência de Operações Integradas (SOI), com apoio da ROCAM, prendeu preventivamente, na manhã desta quarta-feira (22), o jovem identificado pelas iniciais M. S. C. S. J., de 21 anos, investigado por envolvimento em crimes de associação criminosa, adulteração de sinal de veículo automotor e direção perigosa, o famigerado “grau”. A prisão ocorreu no bairro Vale Quem Tem, na zona leste de Teresina. Além disso, as equipes policiais também cumpriram mandado de busca e apreensão contra ele.
Conforme as investigações, o alvo, conhecido como "Mário do Grau", utilizava as redes sociais para divulgar manobras ilegais realizadas em motocicletas, mais conhecidas como “grau”. Mesmo após ter sido alvo da "Operação Rolezinho", deflagrada em setembro do ano passado, e estar respondendo a processo, ele continuou cometendo os crimes, desta vez divulgando novos vídeos em suas plataformas digitais.
O delegado Matheus Zanatta, superintendente de Operações Integradas da SSP, destacou um episódio ocorrido no dia 25 de dezembro de 2024, quando equipes da ROCAM flagraram "Mário do Grau" conduzindo sua motocicleta perigosamente. Posteriormente, na mesma data, ele divulgou vídeos nas redes sociais "debochando" da atuação dos agentes de segurança pública.
“Os policiais realizavam rondas pelo bairro Dirceu, quando avistaram um indivíduo conduzindo uma motocicleta sem placa e em alta velocidade. Diante disso, os agentes identificaram o indivíduo como sendo ‘Mário do Grau’ e iniciaram o acompanhamento tático. Ao perceber que seria abordado, ele empreendeu fuga e, ao chegar em uma avenida movimentada, quase atropelou uma criança que andava pela via. Ao perceber o risco do acompanhamento, os policiais decidiram parar, momento em que o indivíduo se evadiu”, relatou o delegado Matheus Zanatta.
As medidas judiciais determinadas contra o investigado incluíram o afastamento do sigilo de dados telemáticos e a exclusão de usuários de suas redes sociais. O objetivo foi impedir que ele continuasse utilizando as plataformas para promover práticas criminosas.
“Esse tipo de prática não apenas coloca em risco a vida de quem a realiza, mas também ameaça a segurança de pedestres e motoristas. Além disso, quando amplificada pelas redes sociais, ela incentiva a adesão de outros jovens a essas ações perigosas”, finalizou o delegado Zanatta.
Fonte: JTNEWS com informações do GP1