O Reino Unido deixou a União Europeia às 20h dessa sexta-feira (31), horário de Brasília. Uma hora antes da saída, o primeiro-ministro Boris Johnson afirmou em pronunciamento: “Não é o fim, mas um começo”.
Os países que integram o Reino Unido (Inglaterra, Irlanda do Norte, País de Gales e Escócia) esperaram quase quatro anos para encerrar um casamento com a UE que durou 47 anos –ação votada em plebiscito em junho de 2016.
“É um momento real de renovação e mudança. É a porta para uma nova era“, afirmou Johnson. O primeiro-ministro disse ainda que, a partir do Brexit, o Reino Unido vai começar a crescer em algumas áreas como educação e segurança. Afirmou ainda que o Reino Unido não se encaixava mais no bloco europeu, mas que espera uma relação amigável com a UE.
Já na sexta-feira, as bandeiras do Reino Unido foram retiradas de órgãos da UE. O país também perdeu, automaticamente, o direito a voto no Parlamento Europeu e na Comissão Europeia.
Frente à consumação do Brexit, os britânicos saíram às ruas para comemorar. Grande parte se concentrou na Parliament Square, em Londres, onde as pessoas cantaram o hino e ergueram as bandeiras do Reino Unido e da Inglaterra.
Período de transição
Essa fase durará até 31 de dezembro de 2020. Durante esse período, Reino Unido e UE resolverão detalhes do divórcio como: regras para a circulação de pessoas, comércio, tarifas de importação e livre comércio. Caso as partes não resolvam as pendências até o prazo, a saída será sem acordo –a menos que Boris Johnson peça uma extensão do prazo.
Durante o período de transição, o Reino Unido continua contribuindo com o orçamento da UE e sujeito a decisões da Corte Europeia de Justiça.
Fonte: Poder360