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Juíza mantém prisão de acusado de tentar matar ex-companheira em Teresina

O pedido de liberdade foi negado pela magistrada, que considerou a gravidade do delito e a suposta reiteração delitiva do acusado como fundamentos para a manutenção da prisão preventiva.

Foto: GP1
Eduardo Alves da Luz, acusado de matar ex-companheira em Teresina

Na última quarta-feira (06), a juíza substituta Luciana Rocha Damasceno Cavalcante, em exercício na 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri da Comarca de Teresina, decidiu manter a prisão de Eduardo Alves da Luz. O acusado é apontado como responsável por tentar assassinar brutalmente a ex-companheira, Joana D'ark de Alencar, de 34 anos, a facadas em dezembro de 2023.

Foto: GP1
Eduardo Alves da Luz, acusado de matar ex-companheira em Teresina

O pedido de liberdade foi negado pela magistrada, que considerou a gravidade do delito e a suposta reiteração delitiva do acusado como fundamentos para a manutenção da prisão preventiva. A defesa de Eduardo alegou que ele faz uso contínuo de insulina, é agente primário, possui ocupação lícita e residência fixa no distrito da culpa. No entanto, a juíza ressaltou que os motivos que levaram à prisão preventiva permanecem inalterados.

A agressão ocorreu na manhã do dia 7 de dezembro de 2023, no bairro Parque Piauí, zona sul de Teresina, e foi registrada por uma câmera de segurança de um estabelecimento comercial na movimentada Avenida Juarez Távora. Nas imagens, é possível observar que Joana D'ark estava sentada, aguardando o início do expediente de trabalho, quando foi surpreendida pelo ex-companheiro.

Eduardo chegou ao local em um Fiat Palio prata, desceu do veículo com uma faca em mãos e desferiu pelo menos 12 golpes na vítima em poucos segundos. Após o ataque, ele retornou ao carro e fugiu do local, deixando Joana gravemente ferida. O crime chocante durou pouco mais de 20 segundos.

Eduardo Alves da Luz se entregou à polícia em 12 de dezembro e desde então estava sob custódia. A audiência de instrução e julgamento está marcada para 2 de abril de 2024, às 09h30, quando serão ouvidas a vítima, testemunhas e colhido o interrogatório do acusado. O caso ressalta a importância da justiça em proteger as vítimas de violência doméstica e reforça a necessidade de medidas cautelares diante da gravidade do ocorrido.

Fonte: JTNEWS com informações do GP1

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