Nesta quarta-feira (29/12), o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, respondeu às críticas do governador da Bahia, Rui Costa, sobre a ajuda do Governo Federal após fortes chuvas terem deixado um rastro de destruição no sul do estado.
Durante coletiva de imprensa no Rio de Janeiro, Marinho disse que primeiro é preciso “saber exatamente o tamanho do problema”.
Segundo a Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia, 136 municípios estão em emergência: são 34.163 desabrigados e 42.929 desalojados em todo o estado. Vinte e uma pessoas morreram e 358 estão feridas. O governador Rui Costa informou que seriam necessários mais que os R$ 80 milhões prometidos pelo Governo Federal para recuperar as estradas baianas.
O ministro Rogério Marinho contabilizou ainda a ajuda financeira federal direcionada à Bahia por conta das enchentes. “O que foi feito até agora foi um aporte de R$ 30 milhões em resposta, R$ 12 milhões na área de saúde, R$ 80 milhões de recuperação das BRs (estradas).
Além disso uma série de ações que estão sendo analisadas na área de infraestrutura, que já beiram R$ 12 milhões”, acrescentando que precisa receber o plano de trabalho das prefeituras, do governo da Bahia e demais estados atingidos.
Após cerimônia, no Palácio Guanabara, sede do governo fluminense para a assinatura de um convênio de financiamento federal de cerca de R$ 800 milhões para abastecimento de água para o Rio de Janeiro, coube ao ministro também defender o presidente Jair Bolsonaro (PL), que está em férias em Santa Catarina.
“O presidente foi à Bahia no dia 2 de dezembro, assim que as coisas começaram a acontecer lá. E nós estamos lá trabalhando, não só nós, ministros, mas toda a equipe de técnicos, de profissionais, inclusive de médicos, defesa civil, forças armadas, todos fazendo o trabalho necessário para apoiar a população local. Agora, existe um problema muito sério, quando o presidente foi no início de dezembro foi criticado porque ele mandou os ministros. Agora, se o presidente fizer qualquer ação infelizmente ele é recebido de uma forma diferente por órgãos de imprensa e por segmentos da sociedade. Eu acho que se o presidente descobrir a cura do câncer será criticado por ter descoberto a cura do câncer”, disse o ministro Rogério Marinho.
Fonte: CNN Brasil