O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres se reuniu nessa quinta-feira (15/04), com representantes da União dos Policiais do Brasil (UPB) para discutir a vacinação de policiais e a Reforma Administrativa.
Os representantes expuseram ao ministro os motivos do inconformismo das categorias com o texto integral da reforma administrativa proposta pelo governo, em andamento na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados (PEC 32/2020).
"Na oportunidade, foi exposta ao ministro a enorme insatisfação dos profissionais de segurança pública quanto aos reiterados retrocessos que lhes vêm sendo impostos pelas mudanças legislativas e constitucionais. Além disso, foi apresentada a demanda de vacinação urgente e todos os integrantes dessas carreiras", disse a UPB em nota.
Segundo a UPB, "o ministro mostrou-se bastante sensível às demandas apresentadas e ressaltou a importância dos profissionais da segurança pública".
"Recebi, com muito orgulho, os representantes da União dos Policiais do Brasil (UPB) para ouvir suas demandas e iniciar a retomada da valorização e o resgate da autoestima do profissional de Segurança Pública. Contem comigo", escreveu o ministro Anderson Torres, nas redes sociais.
Com relação à vacinação das forças de segurança pública, o ministro anunciou que uma nova nota técnica recomendando a imunização desses profissionais deve ser publicada ainda hoje (16/04).
Na ocasião, o presidente da Associação dos Policiais Penais do Brasil (AGEPPEN-BRASIL), o policial penal Jacinto Teles, também destacou a importância da regulamentação da Polícia Penal e informou aos presentes na reunião sobre os graves atentados à categoria que vêm ocorrendo no Pará.
"Na regulamentação, citamos ao ministro Anderson Torres que existe o Projeto de Lei do deputado federal Capitão Alberto Neto que deve ser levado em consideração e que o Ministério da Justiça, a nosso ver, também deve assumir uma posição referencial, pois a este Ministério cabem as diretrizes nacionais da Política Penitenciária", declarou o presidente da AGEPPEN-BRASIL, Jacinto Teles.
Quanto aos atentados no Pará, a AGEPPEN-BRASIL pediu que o Ministério da Justiça reforce a representação enviada pela Associação acerca do IDC (Incidente de Deslocamento de Competência), visando a transferência das investigações e julgamentos para a Polícia Federal e à Justiça Federal, respectivamente.
Fonte: JTNEWS