Política

‘Não vou furar fila’, diz Dilma após ser convidada por Doria para tomar vacina contra COVID-19

Segundo Dilma, o convite foi feito pelo governador paulista para que ela recebesse a dose da CoronaVac em Porto Alegre, onde vive

Foto: Lucas Lima/UOL
Dilma Roussef (PT), ex-presidente do Brasil

A ex-presidente Dilma Rousseff afirmou nessa quinta-feira (21/01) ter recusado um convite do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), para um evento que será realizado no dia 25 de janeiro.

Foto: Lucas Lima/UOL
Dilma Roussef (PT), ex-presidente do Brasil

A petista alegou que não quer ser vacinada agora, por não fazer parte do grupo prioritário. "É inaceitável 'furar a fila', que deve ser estritamente respeitada por todos os brasileiros", afirmou Dilma, por meio de nota publicada em seu site.

"Agradeço, mas diante das circunstâncias tenho o dever de recusar a oferta, por razões éticas e de justiça.", ressaltou.

Entretanto, a assessoria de imprensa do governo de São Paulo informou que o convite é para um evento em defesa da vacinação, e não para que os convidados sejam vacinados.

"O governador João Doria convidou os ex-presidentes da República para um ato em defesa da vida e da importância da vacina contra o novo coronavírus, no dia do aniversário da cidade de São Paulo (25/1), no Palácio dos Bandeirantes. O evento vai defender a importância da imunização contra a covid-19. Ele terá caráter humanitário e apartidário. Os ex-presidentes José Sarney, Fernando Henrique Cardoso e Michel Temer já confirmaram presença. O primeiro participará remotamente. Foram convidados ainda os ex-presidentes Fernando Collor, Luís Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, que ainda não responderam ao convite", comunicou o governo paulista.

Segundo Dilma, o convite foi feito pelo governador paulista para que ela recebesse a dose da CoronaVac em Porto Alegre, onde vive. "Aguardarei pacientemente a minha vez e quero adiantar que já estou com o braço estendido para receber a Coronavac.", disse Dilma Roussef (PT), ex-presidente do Brasil.

No fim de 2020, Dilma já havia recusado ir a São Paulo para ser imunizada junto aos outros ex-presidentes. Na ocasião, no entanto, ela havia afirmado por meio de sua assessoria que aceitaria receber a dose do imunizante em Porto Alegre..

Na nota de hoje, Dilma afirmou que considera imprescindível que os trabalhadores da área da saúde e os idosos que vivem em instituições de longa permanência sejam priorizados.

"O Plano Nacional de Vacinação deve ser respeitado e, se é certo que a vacinação já começou, não há montante de vacinas disponível para que eu, agora, seja beneficiada", completou a petista.

Fonte: JTNEWS com informações do UOL Notícias

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