O número de casos de COVID-19 na última semana epidemiológica caiu 19,4% em relação à anterior. Já o quantitativo de mortes sofreu uma redução de 17,5% no mesmo período. As informações estão no Boletim Epidemiológico 36, que analisa a evolução da pandemia no país. O documento foi divulgado pela pasta nessa sexta-feira (23).
Na semana epidemiológica (SE) 42, que vai de 11 a 17 de outubro, foram registrados 141.725 novos casos pelas autoridades de saúde. Na SE 41, o total de diagnósticos positivos notificados pelas autoridades de saúde havia totalizado 175.804.
Na distribuição por região, foram registrados 52.314 casos no Sudeste, 32.484 no Nordeste, 24.670 no Sul, 19.362 no Centro-Oeste e 12.895 no Norte. O Centro-Oeste, que havia ultrapassado o Sul, voltou a ficar abaixo desta região a partir da SE 40.
Também nesta semana epidemiológica, o número de novas mortes por contaminação pelo novo Coronavírus foi de 3.477. Na semana anterior, 41, o número de vidas perdidas contabilizadas pelas secretarias de saúde havia sido de 4.211.
Tanto no número de infectados quanto no de óbitos, o resultado mostra os movimentos descendentes das duas curvas. Quando consideradas as mortes por região, o Sudeste foi responsável por 1.607, o Nordeste por 759, o Centro-Oeste por 479, o Sul por 431 e o Norte por 201 mortes. Apenas no Nordeste houve crescimento em relação à SE anterior, quando houve 675 falecimentos.
Estados
Conforme o Boletim Epidemiológico, seis estados tiveram aumento de casos na SE 42, cinco ficaram estabilizados e 16 apresentaram redução. Os maiores incrementos foram no Acre (79%) e em Roraima (38%), mas vale lembrar que como a média de casos é baixa, variações já implicam em mudanças percentuais representativas.
Já em relação às mortes, cinco estados tiveram aumento, cinco ficaram estáveis e outros 17 experimentaram uma queda dos óbitos. Os dois estados com maiores aumentos foram Rio Grande do Norte (864%) e Amazonas (36%).
Comparação internacional
O Brasil é o segundo país com mais mortes em decorrência do novo Coronavírus, atrás apenas dos Estados Unidos, que teve até o momento 218,5 mil vidas perdidas por conta da COVID-19. O país está também na terceira posição com mais infectados no mundo, atrás da Índia (7,4 milhões) e dos Estados Unidos (8 milhões).
Quando considerados os índices em relação às populações de cada país, o Brasil ocupa a 8ª posição no ranking de incidência (casos por 1 milhão de habitantes), com 24,8 mil. Na lista de mortalidade (mortes por 1 milhão de habitantes) o país chegou à 3ª posição (731,3), após Bélgica (898,1) e Peru (1.020,5).
Fonte: JTNEWS com informações da Agência Brasil