A reunião que deve ocorrer nesta segunda-feira (11/1), às portas fechadas na Academia de Polícia Civil do Estado do Piauí (ACADEPOL), localizada no Bairro Saci na zona sul de Teresina, em horário ainda não identificado pelo JTNEWS, com certeza deve discutir ações conjuntas entre as forças de segurança pública visando a combater o alto índice de criminalidade registrado no Piauí, e sobretudo em Teresina.
Ainda não estamos vendo em nosso Estado bandidos desfilando com armas de fogo diretamente afrontando as Forças de Segurança Pública, todavia, isso já ocorre em algumas comunidades de Teresina, onde os delinquentes afrontam setores da população, principalmente pessoas mais vulneráveis, nas paradas de ônibus, em pequenos comércios, embora tais registros dão conta também em estabelecimentos comerciais de grande porte, e principalmente em bancos públicos e privados.
Ah, nestes [nos bancos] a situação é sempre de terror! Utilizam-se de bombas que chegam a destruir espaços físicos inteiros, ou seja, os locais de trabalho dos bancários, bem como o ambiente de atendimento da população usuária dos serviços presenciais, que é a grande maioria [aquela que não dispõe de quantias vultosas para ensejar um atendimento especial por parte dos gerentes comerciais]; imagina você chegar para trabalhar e observar o seu ambiente de trabalho desmoronado, devastado, dilacerado...
Não raras vezes se comprova essas práticas em restaurantes e supermercados sendo alvos dessa bandalheira que atormenta a população pacífica e pagadora de impostos, que, infelizmente se não houver uma decisão conjunta dos órgãos de segurança pública do Estado, com o apoio decisivo da Fazenda Pública estadual a situação tende a piorar, é imprescindível que o secretário de Estado da Fazenda, Dr. Rafael Fonteles, que tem a chave do cofre, possa participar desse tipo de reunião com os gestores das Polícias Estaduais, pois, não haverá avanço no comabte ao crime sem que haja, no mínimo, duas ações prioritárias, quais sejam:
a) investimento financeiro, como vem sendo feito aqui no Estado vizinho do Ceará, administrado pelo governador Camilo Santana (PT), que, somente com aparato de Segurança Pública, sem incluir o aumento do efetivo das forças policiais estaduais investiu R$ 1,17 bilhão no período compreendido de 2015 ao início de 2018, conforme divulgação na mídia cearense; e
b) um trabalho de investigação minucioso para identificar os "bandidos" travestidos de policiais, que lamentavelmente integram todas as forças de segurança pública do Piauí, isso é fato! E não adianta tergiversar ou inventar "factóide" para tentar desfazer o "fato", na realidade este tem que ser desfeito com ação enérgica e corajosa.
Se efetivamente tiver determinação e coragem de enfrentar essa maldita realidade, é possível sim, tratar exitosamente esse "câncer" que há anos vem se proliferando no interior das intituições policiais, e têm muitos bons policiais que conhecem tal realidade, e, se receberem o apoio devido, esse "câncer" será cirurgicamente tratado e extirpado.
Desde logo, que fique claro, a grande maioria dos que fazem a Segurança Pública do Estado é composta de cidadãos decentes e comprometidos com o combate ao crime, que, se receber do Estado as condições necessárias para combatê-lo, como assim foi feito no Ceará, conseguirão o êxito de que tanto a população necessita.
Evidentemente que todos sabem que o Piauí não dispõe das mesmas condições financeiras do nosso vizinho estado do Ceará, mas algo tem que ser feito para adotar prioridades nessa área da segurança pública como serviço essencial do Estado, do contrário todos nós vamos pagar caro por isso, pois a população já não aguenta mais tanta violência e tanta crueldade dessa bandidagem sem que o Estado dê a resposta necessária.
Essa é a nossa opinião, salvo melhor ou pior juízo.
Fonte: JTNEWS