O deputado federal, Lincoln Portela (PL-MG), enviou ofício nessa segunda-feira (8/03) ao presidente da República, ao ministro da Justiça e Segurança Pública e ao ministro-chefe da Secretaria de Governo, solicitando a exclusão dos órgãos da segurança pública da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 186/2019, que cria mecanismos emergenciais, a fim de conter a situação fiscal do país.
No ofício o deputado destaca que os órgãos de segurança pública são "imprescindíveis para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio" e portanto merecem manter seus direitos, sobretudo nesse momento de guerra contra a COVID-19.
Além disso esses profissionais "prestam serviços essenciais à sociedade de forma ininterrupta, submetendo-se diariamente aos diversos riscos inerentes a sua profissão", além de atuarem na linha de frente do combate à COVID-19 desde o início da pandemia.
Confira os documentos destinados ao presidente Jair Bolsonaro, aos ministros André Mendonça e Luiz Eduardo Ramos.
Profissionais da segurança pública de todo o País continuaram a mobilização nesta terça-feira (9/3), sentindo-se traídos pela votação liderada pelo governo Bolsonaro, ocorrida na semana passada, no Senado Federal. A PEC Emergencial 186 está sendo votada em 1ª votação nesta tarde-noite no Plenário da Câmara dos Deputados ao vivo pela TV Câmara, e amanhã (10/3) já deve ser votada em 2º turno no plenário da Câmara dos Deputados.
Vice-presidente da Câmara é contra policiais
No Twitter, vice-presidente da Câmara dos Deputados, o deputado federal Marcelo Ramos (PL-AM), pediu pressa na aprovação do texto e disse que é contra a exclusão de policiais da PEC Emergencial.
“Se há motivos pra excluir policiais da PEC Emergencial, há pra excluir servidores da saúde, da educação e da assistência social. Aí não será mais uma PEC. Será uma anti-PEC! Pra pagar auxílio em março tem que aprovar o texto do Senado!Quem precisa do auxílio tem pressa pra comer!”
Fonte: JTNEWS