A Penitenciária Prof. José de Ribamar, antiga Casa de Custódia de Teresina (PI), sob a nova direção do Policial Penal, Ednaldo Araújo de Santana, está empregando mão de obra carcerária em sua própria reforma.
Oito pavilhões foram reformados utilizando exclusivamente o trabalho dos detentos. Para o diretor da unidade, o trabalho é uma ferramenta de mudança e transformação social.
Segundo o secretário de Estado da Justiça do Piauí, Carlos Edilson Rodrigues, o objetivo da iniciativa é apresentar oportunidades de trabalho aos reeducandos, com base na Lei de Execução Penal, que assegura que a cada três dia de trabalho o interno tem direito a remir um dia da pena.
Além disso, empregar a mão de obra carcerária nas reformas tira os presos da ociosidade, construindo um ambiente sadio e menos traumático, garantindo o respeito à dignidade do detento.
A ociosidade traz doenças e possibilita ainda o planejamento de fugas, complicando o cumprimento da pena pois, quando esse preso é capturado, ele regredir de regime penitenciário. Ao contrário do trabalho que lhe possibiliata sempre a progresssão de regime [ou seja saindo do mais para o menos gravoso].
A Sejus também informou que o trabalho de reforma e pinturas feito pelos detentos já ocorre nas unidades de Parnaíba, Campo Maior, na Cadeia Pública de Altos e na Penitenciária Feminina de Teresina.
Fonte: JTNEWS