A Polícia Federal deflagrou no início desta quinta-feira (2) uma operação para combater o superfaturamento de empresários piauienses na venda de testes rápidos de COVID-19.
A Polícia cumpre 17 mandados de busca e apreensão, um deles tem como alvo a distribuidora de medicamentos Prodlab, localizada no cruzamento da rua São Pedro com a Anísio de Abreu, no centro de Teresina.
O Tribunal de Contas do Piauí determinou, em 11 de junho, que 29 municípios piauienses suspendesse o pagamento à empresa Ronaldo A da Silva, conhecida como Prodlab Produtos Laboratoriais, que, somados, contabilizavam R$ 1.316.950 referente à aquisição de testes rápidos de COVID-19.
TCE suspendeu licitações
A representação do Ministério Público de Contas do Estado do Piauí (MPC-PI) baseou-se em fiscalização realizada pela Divisão de Fiscalização da Saúde (DFESP 2) na licitação do município do Picos, através da Secretaria de Saúde Municipal.
A investigação constatou que as empresas estariam combinando valores para que a Prodlab vencesse a licitação.
A Prodlab cobrou da prefeitura o valor de R$ 637.500,00, correspondentes a 3.750 testes em 150 caixas.
O MPC constatou que as empresas envolvidas na fraude participaram de várias outras licitações de prefeituras piauienses, por isso o TCE determinou a suspensão das licitações das prefeituras de Acauã, Alvorada do Gurguéia, Arraial, Baixa Grande do Ribeiro, Belém do Piauí, Bocaína, Bom Jesus, Campo Grande do Piauí, Elizeu Martins, Francisco Macêdo, Fronteiras, Ipiranga do Piauí, Isaías Coelho, Júlio Borges, Landri Sales, Massapê do Piauí, Monsenhor Hipólito, Picos, Redenção do Gurgueia, Santana do Piauí, Santo Antônio do Lisboa, São João da Canabrava, São João do Piauí, São José do Peixe, São José do Piauí, São Luís do Piauí, Sebastião Leal, Sussuapara e Uruçuí.
Fonte: JTNEWS