A Pfizer iniciou nessa terça-feira (25/05) os ensaios clínicos de sua vacina antiCOVID em grávidas. O imunizante já é aplicado no Brasil de forma off label –ou seja, fora da bula– em gestantes com comorbidades.
Além do imunizante da Pfizer, o Brasil autorizou a vacinação de grávidas com a CoronaVac, vacina da Sinovac. Participaram dos testes da Pfizer cerca de 200 grávidas brasileiras, que serão avaliadas em 4 centros de pesquisa:
Cemec (Centro Multidisciplinar de Estudos Clínicos), em São Bernardo do Campo (SP);
CMPC Pesquisa Clínica, em Sorocaba (SP);
Hospital de Clínicas de Porto Alegre (RS);
Faculdade de Medicina da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).
Os resultados obtidos no Brasil integrarão os estudos mundiais da Pfizer, de fase 2/3, que contam com aproximadamente 4.000 grávidas da 24ª a 34ª semana de gestação. A farmacêutica iniciou os testes em grávidas em fevereiro deste ano.
Os pesquisadores vão monitorar a transferência de anticorpos de mãe para o bebê por meio da placenta. Vão ainda acompanhar a criança até os 6 meses de idade.
“O estudo avaliará a segurança, a tolerabilidade e a imunogenicidade de duas doses da ComiRNAty (BNT162b2) [nome da vacina da Pfizer] administradas com 21 dias de intervalo. O levantamento também avaliará a segurança nos bebês e a transferência de anticorpos potencialmente protetores da mãe para o filho”, declarou a empresa em comunicado (íntegra – 244 KB).
“Trata-se de mais uma etapa importante no combate à COVID-19. As mulheres grávidas têm um risco aumentado de complicações e de desenvolver a forma grave da doença. É muito importante reunirmos evidências sobre segurança e eficácia da vacina para este grupo, pensando no binômio mamãe e bebê”, disse a diretora médica da Pfizer Brasil, Márjori Dulcine.
Fonte: JTNEWS com informações do Poder 360