A revisão que vem sendo realizada no cadastro do Bolsa Família poderia gerar aos cofres públicos economia de R$ 7 bilhões. Isso é o que afirma a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.
A ministra fez a declaração nessa quarta-feira (26/4), durante encontro promovido por políticos da Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE), em Brasília (DF).
“Estamos revendo o Cadastro Único não para fazer uma economia, mas para ver quem está no cadastro e não tem direito. Especialmente homens solteiros que estão trabalhando, que muitas vezes vão para a informalidade para poder ganhar os R$ 600. Podemos ter uma economia de até R$ 7 bilhões”, afirmou Tebet.
Desde março, o governo federal tem promovido revisão minuciosa do banco de dados dos cadastros do Bolsa Família.
Um pente-fino realizado em março pelo Ministério do Desenvolvimento Social resultou na exclusão de 1,4 milhão de beneficiários do programa de complementação de renda.
A estimativa do governo é que até 5,5 milhões de pessoas que não têm direito ao benefício social tenham seus cadastros cancelados.
A revisão é focada nas chamadas famílias unipessoais, nas quais o cidadão declara que mora sozinho. O governo, então, cruza os dados do CadÚnico com outros bancos de dados oficiais e verifica se as informações cadastradas nos programas sociais são verdadeiras.
Bolsa Família
Beneficiários dos programas de socorro financeiro do governo federal precisam estar inscritos no Cadastro Único (CadÚnico).
Em março, mais de 21,1 milhões de cidadãos carentes receberam, em média, bolsas de R$ 670,33. Neste ano, o governo federal acrescentou um adicional às famílias de R$ 150 para cada criança com até 6 anos de idade.
Fonte: JTNEWS com informações do Metropoles