A Polícia Civil, por meio do GRECO, deu cumprimento a dois mandados de prisão preventiva, na manhã dessa sexta-feira (12), em desfavor do jornalista, colunista e editor-chefe do Portal AZ, José de Arimateia Azevedo e do professor universitário, Francisco Barreto. A operação ficou sob a coordenação do delegado da Polícia Civil do Piauí, Thales Gomes, que também é coordenador do GRECO.
Arimateia Azevedo está sendo investigado pelo cometimento de crime de extorsão, na forma qualificada, praticado contra um profissional liberal em Teresina, que seria médico. O segundo preso é o professor universitário Francisco Barreto, que, conforme informações da Polícia Civil, prestou auxílio ao jornalista na prática delitiva, agindo como coautor, conforme as investigações.
O jornalista Arimateia Azevedo com certeza não deve ir para a Cadeia Pública de Altos (CPA), que ele tanto afirmou e até generalizou ser os policiais penais ali lotados torturadores, afirmando de forma injusta ou no mínimo precipitada porque ali existem profissionais que dedicam suas vidas em defesa da segurança pública e prisional, e, serem acusados sem nenhuma prova de serem torturadores de forma generalizada, sem ao menos existir, sequer um indiciado. Obviamente que as denúncias formuladas legalmente devem ser objeto de acurada apuração.
Todo aquele que pratica ilícito tem que ser denunciado e punido tendo que ser subetido ao devido processo legal [direito a ampla defesa e ao contraditório]; não somente os que são acusados de tortura, de roubalheira, de tráfico, mas, os que são também acusados de extorsão.
Por que o jornalista não deve ser preso naquele estabelecimento? Justamente devido ao estado de calamidade [emergencial] decretado pelo governador Wellington Dias, em razão da doença infecciosa que atingiu mais de uma centena de detentos ali confinados. Aliás o secretário da Justiça, Carlos Edilson já havia suspendido o recebimento de presos no estabelecimento penal.
A operação foi desencadeada pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado, Greco. De acordo com o coordenador do Greco, delegado Tales Gomes, a Polícia Civil também cumpriu mandados de busca e apreensão nos endereços residenciais dos investigados e no portal de notícias de propriedade de um dos presos.
A empresa de um dos alvos também esta sendo investigada por receber pagamentos indevidos do Estado do Piauí sem possuir regularidade fiscal, usando, para tanto, documentos fabricados. Essa última investigação está a cargo da Delegacia de Combate à Corrupção - DECCOR.
Que o jornalista Arimateia Azevedo e o professor Barreto se utilizem do direito constitucional que a todos é peculiar, ou seja, do devido processo legal que pressupõe: a ampla defesa e o contraditório, e ao final que a Justiça seja feita.
Fonte: JTNEWS com informações da Polícia Civil