Segurança Pública

Polícia Penal utiliza presos para apagar pichações de organizações criminosas no Piauí

De acordo com a Lei de Execução Penal, o detento tem direito a diminuir um dia de sua pena a cada três dias trabalhados, isso denomia-se de 'remição de pena'

Foto: Thanandro Fabrício / Sejus
O serviço está sendo realizado por detentos custodiados na unidade penal

Nessa quinta-feira (03/03), a Secretaria de Justiça do Piauí iniciou mais um projeto revolucionário no sistema prisional. O órgão, em parceria com o 15º Batalhão de Polícia Militar, realizou a limpeza de logradouros públicos na cidade de Campo Maior que possuíam pichações alusivas a organizações criminosas.

Foto: Thanandro Fabrício / Sejus
Detentos custodiados na unidade penal

O serviço foi feito por detentos custodiados na unidade penal da cidade. De acordo com a Lei de Execução Penal, o detento tem direito a diminuir um dia de sua pena a cada três dias trabalhados. 

 A limpeza dos logradouros aconteceu com o uso da mão de obra carcerária oriunda da Penitenciária José de Arimateia Barbosa Leite e foi feita em vários bairros da cidade do Norte do Estado.

"É uma ação simples, mas que tem uma significância enorme. As forças de segurança estão retirando essas pichações de facções criminosas.Tivemos um seminário sobre a ação desses grupos e, agora, estamos agindo de forma concreta para demonstrar que o Estado tem o poder e que a Lei é que determina as diretrizes no Estado do Piauí ", disse o Comandante do 15º Batalhão de Polícia Militar, Major Etevaldo Alves.

Foto: Thanandro Fabrício/JTNEWS
Secretário de Justiça do Piauí, Carlos Edilson

"A ação de Campo Maior foi extremamente exitosa e significativa. Os próprios internos do sistema prisional estiveram nas ruas da cidade apagando símbolos de organizações criminosas que agem contra o Estado e a nossa sociedade. Tudo isso foi feito graças ao empenho dos nossos Policiais Penais e, também, da parceria que tivemos com os amigos do 15º Batalhão, localizado em Campo Maior ", frisou o Secretário de Justiça, Carlos Edilson.

Fonte: JTNEWS com informações da Sejus

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