Na manhã desta segunda-feira (09/05), o Sindicato dos Policiais Penais Federais no Distrito Federal (SINDAPPF-DF) realizou uma manifestação em frente a sede do Ministério da Justiça e Segurança Pública e voltou a cobrar a regulamentação da Polícia Penal Federal. O ato ocorreu nesta manhã em razão da Reunião do Conselho Nacional dos Secretários de Estado de Administração Penitenciária (CONSEJE) estar sendo realizada no MJSP, com a presença do ministro da Pasta, Anderson Torres.
O presidente Jair Bolsonaro e o ministro Anderson Torres [da Justiça e Segurança Pública] que haviam prometido oficialmente a regulamentação da Polícia Penal Federal, não honraram suas palavaras, principalmente, Bolsonaro, que além da Regulamentação, prometeu a restruturação das carreiras das Polícias da União como Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, e mesmo existindo recursos no orçamento de R$ 1,7 bi destinados pelo Congresso Nacional, ele [Jair Bolsonaro] resolveu continuar a política de desvalorização dos policiais da União Federal.
O presidente do SINDAPPF-DF, Gilvan Albuquerque, que esteve presente no ato anunciou que o movimento irá continuar em defesa da valorização da Polícia Penal. "Não há como falar da valorização da Polícia Penal sem que esta seja regulamentada para garantir os direitos dos integrantes desta instituição, que trabalha incansavelmente pela Segurança Pública do País, custodiando os presos de maior periculosidade no Sistema Penitenciário Federal", finalizou o líder dos policiais penais federais no DF.
Policiais Penais Federais participam fortemente de ato de valorização das Polícias da União
No dia 28 de abril, policiais da União Federal também realizaram uma mobilização nacional pela valorização das forças de Segurança Pública, reivindicando a assinatura de Medida Provisória da reestruturação das carreiras policiais da União, conforme havia prometido publicamente o presidente da República, Jair Bolsonaro.
Mobilização
A mobilização é uma resposta às notícias sobre recuo do Governo Federal quanto ao compromisso de reestruturação das carreiras policiais federais, cujo orçamento de R$ 1,7 bi foi aprovado em lei e acontece em unidades da PF instaladas por todo o país, em horários definidos internamente em cada uma das unidades.
Os atos têm o apoio da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), bem como da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF), da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) e da Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (Fenadepol).
Fonte: JTNEWS