Na manhã desta sexta-feira (28/01), o policial penal Hiran Paulo Raboso Belmont Neto foi assassinado a tiros no bairro do Geisel, em João Pessoa na Paraíba.
Ao JTNEWS, o presidente da Associação Geral dos Policiais Penais do Estado da Paraíba (AGEPEN-PB), Wagner Falcão, destacou que o policial era uma pessoa calma, além de ser um homem íntegro.
"O Hiran fazia parte do Grupo Especial de Custódia Hospitalar, era um policial católico fervoroso, tocava violão na igreja morava com a avó, uma pessoal totalmente de família, tinha o temperamento muito calmo, tranquilo" disse.
Segundo Wagner Falcão, o policial estava com um amigo em sua residência e saiu para deixá-lo em casa e na volta teria sido perseguido. O presidente da Agepen-PB conta que há indícios de que durante a perseguição os suspeitos efetuaram disparos na parte de trás do carro e nos pneus, o que fez com que Hiran colidisse com o muro, sendo em seguida tirado do veículo e efetuado tiros a queima-roupa.
"Ele foi perseguido, não foi um assalto. Atiram no carro por trás, no vidro de trás, nos pneus, ele perdeu o controle e bateu no muro, em seguida ele foi arrancado de dentro do carro e dado três tiros à queima-roupa em sua cabeça. A polícia Civil está na investigação e a gente espera que sejam encontrados os meliantes", pontuou
Conforme a Polícia Civil, Hiran Paulo estava dirigindo um carro quando foi atingido com vários tiros no rosto. O policial não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Segundo o delegado Diego Beltrão, a linha de investigação é que o crime tenha sido um latrocínio, mas o caso será investigado. Os suspeitos fugiram e ainda não foram localizados, a Polícia Civil investiga o caso.
Fonte: JTNEWS