Política

Quem são os assessores de Bolsonaro acusados de fraudar os cartões de vacina

Ao menos quatro investigados viajaram para Orlando, nos Estados Unidos, com o ex-presidente

Foto: Reprodução/ Metropoles
Jair Bolsonaro e ex-assessor Mauro Cid

Ex-integrantes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e outras pessoas ligadas diretamente ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foram presos durante operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (3/5). Um deles é o ex-policial militar Max Guilherme, ex-assessor especial de Bolsonaro.

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Jair Bolsonaro e ex-assessor Max Guilherme

Os outros cinco presos nesta quarta são:

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens

Sérgio Cordeiro, ex-assessor e segurança de Bolsonaro

João Carlos de Sousa Brecha, secretário de Governo de Duque de Caxias (RJ)

Luís Marcos dos Reis

Ailton Gonçalves Mareas Barros

Um outro assessor, Marcelo Câmara, foi alvo de busca e apreensão. Todos viajaram para Orlando, nos Estados Unidos, com o ex-presidente.

Equipes da PF também fizeram buscas nas casas de Bolsonaro no Jardim Botânico, bairro nobre de Brasília, e da mulher de Cid. Um celular do ex-presidente foi apreendido.

Alvos de busca e apreensão

Jair Bolsonaro

Mauro Barbosa Cid

Gabriela Santiago Ribeiro Cid

Luís Marcos dos Reis

Farley Vinicius Alcantara

Eduardo Crespo Alves

Ailton Gonçalves Moraes Barros

João Carlos de Sousa Brecha

Max Guilherme Machado de Moura

Sérgio Rocha Cordeiro

Claudia Helena Acosta Rodrigues da Silva

Marcelo Fernandes de Holanda

Marcello Moraes Siciliano

Camila Paulino Alves Soares

Guttemberg Reis de Oliveira

A Operação Venire tem como objetivo esclarecer a atuação de associação criminosa que inseriu dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde. São cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva em Brasília e no Rio de Janeiro. Os demais alvos são ex-integrantes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), todos ligados ao ex-presidente Jair Bolsonado (PL).

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Polícia Federal faz busca e apreensão na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro

Segundo a PF, as inserções falsas ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022 e tiveram como consequência a alteração da verdade sobre fato juridicamente relevante, qual seja, a condição de imunizado contra a Covid-19 dos beneficiários.

Fonte: JTNEWS com informações do Metropoles

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