O SINDCOP (Sindicato dos Policiais Penais e de Servidores do Sistema Penitenciário de São Paulo), realiza nesta quinta-feira (27), uma transmissão ao vivo com o tema "Sistema prisional na ALESP: Privatização e Polícia Penal", com o intuito de expor a inconsistência da proposta do Governo de São Paulo de privatizar o Sistema Prisional no Estado, principalmente com o advento da Polícia Penal já estabelecida no texto da Constituição Federal.
Segundo o SINDCOP, a privatização já era algo inimaginável antes mesmo da promulgação da Emenda Constitucional 104/2019, tanto os serviços fins do Sistema Prisional como todas as atividades da Polícia Penal são indiscutivelmente serviços indelegáveis do Estado.
A transmissão da live será feita às 16h, por meio da Página do Facebook e do Youtube do SINDCOP, e contará com a participação do deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL), de Eduardo Piotto, diretor jurídico do SINDCOP, e Leandro Leandro, policial penal e blogueiro do Sistema Prisional, todos confirmaram participação no debate.
Desde que o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) anunciou a privatização, em janeiro de 2019, o SINDCOP imediatamente se posicionou de forma contrária.
Para o presidente da instituição sindical, Gilson Pimentel Barreto, "tem sido mais fácil para os governos tentar se livrar de suas responsabilidades do que valorizar os trabalhadores do Sistema" declarou o sindicalista que tembém é diretor da Associação dos Policiais Penais do Brasil (AGEPPEN-BRASIL).
"Infelizmente, o que nós vemos dos atuais governos, é um desejo, uma vontade insana, de se livrar de suas responsabilidades, de passar à iniciativa privada, tudo o que o Estado arrecada para gerir e administrar", denuncia Gilson.
De acordo com Barreto, “as entidades representativas são excluídas da discussão. As pessoas que mais entendem do sistema, porque vivem ‘in loco’, são excluídas desses debates e as mentiras se proliferam para a sociedade”.
“Se o Estado não pode arcar com o custo dos presos, que faça uma política de desprisionamento. Que se aprisione melhor, que faça cumprir a pena com mais rigor e não o modelo carcerário proposto no Brasil”, acresta Gilson Barreto.
Fonte: JTNEWS