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Trump assinará ordem proibindo imigração nesta quarta-feira (22)

A ordem executiva se aplica àqueles que buscam status de imigração permanente, segundo informou uma autoridade do governo

Foto: Eva Marie Uzcategui/Reuters
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (22) por meio do Twitter, que assinará hoje a nova ordem executiva proibindo a imigração para o país. Segundo uma autoridade do governo, a ordem irá durar entre 30 e 90 dias com chances de renovação e irá se aplicar àqueles que buscam status de imigração permanente.

Foto: Eva Marie Uzcategui/Reuters
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump

Outros trabalhadores como os dos vistos H1-B devem ser abordados em uma ação separada, disse a autoridade.

"Hoje assinarei minha Ordem Executiva que proíbe a imigração em nosso país. Enquanto isso, mesmo sem essa ordem, nossa fronteira sul, auxiliada substancialmente pelas 170 milhas do novo muro da fronteira e 27.000 soldados mexicanos, é muito estreita - inclusive para o tráfico de pessoas!", escreveu nesta quarta-feira (22).

Trump anunciou em um tuíte na noite de segunda-feira que proibiria a imigração por conta do coronavírus e para proteger empregos de americanos. Adversários viram a medida como uma tentativa de usar a crise para cumprir um objetivo de longa data de Trump de reduzir a imigração legal e ilegal.

O funcionário do governo, que falou em condição de anonimato, disse que a medida irá incluir exceções para pessoas envolvidas na resposta à pandemia de coronavírus, incluindo trabalhadores rurais e outros que estejam ajudando a garantir o fornecimento de alimentos nos EUA. 

A autoridade disse que, quando o país começar a abrir sua economia, o fluxo migratório deve aumentar, e o governo queria garantir que os empregadores contratem de volta trabalhadores demitidos ao invés de oferecerem trabalhos para imigrantes pagando salários menores. 

A Casa Branca não publicou os detalhes do decreto e Trump não disse quando sancionaria a medida. A autoridade afirmou que o trabalho estava avançado em relação ao decreto, com colaborações extensas dos Departamentos do Trabalho, Estado, e Segurança Doméstica.

Fonte: Agência Brasil com edição do JTNEWS

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