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Unimed Teresina descumpre decisões judiciais e prejudica o tratamento de crianças com TEA

Entre as irregularidades apontadas estão atrasos sistemáticos no pagamento às clínicas que realizam os atendimentos terapêuticos, a exigência de contratos de credenciamento.

Foto: Reprodução / Redes Sociais
Unimed Teresina

A Unimed Teresina vem sendo alvo de denúncias de famílias que afirmam que a operadora não cumpre decisões judiciais destinadas a garantir o custeio de terapias essenciais para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). De acordo com os relatos, a empresa tem adotado práticas abusivas que comprometem a continuidade do tratamento dos pequenos e agravam o sofrimento das famílias.

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Unimed Teresina

Entre as irregularidades apontadas estão atrasos sistemáticos no pagamento às clínicas que realizam os atendimentos terapêuticos, bem como a exigência de contratos de credenciamento e a solicitação de informações sensíveis dos beneficiários, como planos terapêuticos e relatórios médicos. Além disso, as interrupções abruptas dos tratamentos, mesmo em clínicas onde já havia um vínculo estabelecido, e o encaminhamento arbitrário de pacientes para unidades com infraestrutura inadequada, têm sido motivos de preocupação.

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Advogada Laura Nascimento

A advogada Laura Nascimento, que representa diversas famílias afetadas e preside a Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Autismo da OAB-PI, destacou que essas práticas violam direitos fundamentais à saúde e à proteção da infância. Ela afirmou que o descumprimento das ordens judiciais pode levar à regressão no quadro clínico das crianças, aumentando comportamentos disruptivos e causando sofrimento emocional às famílias, que já enfrentam inúmeras dificuldades para assegurar o tratamento adequado aos seus filhos.

Em resposta às denúncias, Laura Nascimento declarou que serão adotadas medidas legais para responsabilizar a operadora, incluindo a possibilidade de acusá-la por crime de desobediência e por infrações à legislação que protege os direitos das pessoas com deficiência.

Fonte: JTNEWS com informações do Lupa1

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