O veterinário Francisco Júnior expressou preocupações profundas quanto ao destino dos animais que eram utilizados em carroças, após a recente decisão de proibição dessa prática. A medida, que visa o bem-estar dos animais e a modernização das atividades urbanas, levanta questões urgentes sobre o futuro desses seres.
Em comentários à imprensa, o veterinário enfatizou a importância de considerar o destino desses animais, apontando que muitos deles podem enfrentar sérios desafios de adaptação e cuidado. "Até agora, eu não sei para onde esses animais vão. Porque para cuidar de um animal, é necessário alimentação adequada e um local seguro", destacou o profissional.
Ele reconheceu que há carroceiros que tratam mal seus animais, mas também ressaltou que há aqueles que são apaixonados por eles. "A minha preocupação é para onde vão esses animais. O animal entende a sua rotina e pode sofrer emocionalmente com mudanças bruscas", explicou o veterinário.
Ele também mencionou experiências anteriores, como a proibição de animais em circos, que resultou em muitos animais abandonados ou mal cuidados. "Aqui no Brasil, quando foram proibidos os animais de circo, muitos ficaram jogados, em galpões, sem o devido cuidado", alertou.
O profissional sublinhou a importância de um plano estruturado para a transição desses animais, garantindo que sejam realocados de maneira segura e adequada. "É crucial pensar não apenas na proibição da prática das carroças, mas também no destino responsável dos animais envolvidos", concluiu o veterinário Francisco Júnior.
Fonte: JTNEWS