3 de julho - Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial
O preconceito resulta em problemas que vão além da cor de peleNeste 3 (três) de Julho, celebramos o Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial. A data acontece em razão da promulgação da Lei nº 1.390, que tem como objetivo implantação das políticas afirmativas em combate a discriminação. A referida Lei trata sobre as penalidades aplicadas às práticas de atos resultantes do preconceito de raça ou de cor –, assim como a elaboração das cotas raciais como forma de instrumento de equidade para o ingresso no ensino superior.

O racismo ainda se encontra inserido nas estruturas sociais, sendo reproduzido diariamente. Outro fator que muito afeta esse combate e contribui para manutenção desse sistema, é a falta de representatividade em cargos de privilégio, cargos de poder e até mesmo em outros setores, como culturais etc.
A discriminação racial traz sérios problemas para sociedade, desde a sociabilização ao impacto na autoestima, pois, apesar de a autoestima ser um valor auto atribuído, ela também é construída pelo olhar do outro. A pessoa a ser discriminada, pode, por exemplo, inconscientemente, subentender ser desvantajoso fazer parte de um determinado grupo étnico ou racial, se excluindo dele.
O combate à discriminação deve ser um ato diário, iniciando-se pela família e, em seguida, pela escola, que tem um importante papel social, onde se permite troca de ideias e valores entre os indivíduos, os auxiliando no desenvolvimento de habilidades emocionais e sociais.
No Brasil, a luta contra a discriminação racial se intensificou após a Constituição Federal de 1988, que incluiu o crime de racismo como inafiançável e imprescritível. Contudo, considerado um avanço recente, o racismo ainda exige políticas de inclusão mais eficazes, além do cumprimento efetivo da legislação para coibir tais práticas e proteger a sociedade como um todo.
O preconceito resulta em problemas que vão além da cor de pele, dificultando o acesso dessas pessoas à saúde, ao mercado de trabalho e a condições dignas de vida.
Por isso, é preciso sair do papel, e se dar eficiência ao respeito à dignidade humana e à diversidade dos indivíduos.
É dever de todos e todas, acolher e reconhecer a importância da luta antirracista.
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