Ser estrategista em vida, significa também pensar na morte! - por Amanda de Deus
Planejamento patrimonial significa proteger a família além da vidaJá parou para pensar na sua morte? Provavelmente já passou isso por sua mente mas rapidamente você deu um jeitinho de afastar esse pensamento intruso, sim intruso, porque é bem raro alguém pensar na própria morte de modo proposital.
Isso acontece porque ao pensar na finitude da vida o medo bate à porta, bem como a ansiedade, e a sensação de impotência com todo o mistério que envolve o depois da morte. De fato é bem complicado pensar na própria morte!
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No entanto ninguém é eterno, e por mais que exista de fato uma situação desconfortável ao pensar nisso, é importante ter a consciência dessa que é a única certeza da vida, focar no presente para viver o agora da melhor forma possível.
Quando falo em focar no presente, não significa dizer viver integralmente no presente, claro que não, mesmo porque isso parece ser impossível.
Viver no passado grande parte do tempo também não é inteligente, desperdiçar o presente pensando doentiamente no futuro gerará uma tremenda ansiedade, também esta longe do ideal.
Se eu puder aconselhar como dividir os pensamentos em passado, presente e futuro seria assim: no passado um percentual de 10% para que você se recorde dos mais importantes ensinamentos, 20% no futuro para planejar coisas que estão ao seu alcance, sobraria portanto 70% para o presente, para viver de fato o agora, para ser um realizador, e não um saudosista, frustrado ou sonhador a depender de cada caso.
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Mesmo porque pensar no futuro, ou seja, planejar, esta diretamente vinculado a questão da certeza da mortalidade, o calcanhar de Aquiles daqueles que não dão importância ao planejamento patrimonial, não percebem que ao negarem a certeza da morte, acabam por negligenciar o amor pela família, deixam o medo atropelar o dever de cuidado pelos seus.
Para enfrentar esse "mistério" é muito importante que tenha o lado racional dando as cartas e ditando as regras do jogo, pois ao pensar na importância dos entes queridos será possível atravessar a tenebrosa ponte do pavor (pensar na própria morte), ao fazer um planejamento patrimonial, haverá a convicção de que os diretamente envolvidos (filhos, netos, esposa, marido, enfim) serão muito bem cuidados depois da sua morte.
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Todas as diretrizes quanto ao destino e gestão de todo acervo patrimonial, diretrizes essas elaboradas por advogado, serão respeitadas, portanto tranquilidade alcançada para todos os envolvidos, isso faz com que muitos percalços que poderiam ocorrer no caminho do inventário sejam evitados, como significativa redução de custos, por exemplo.
No entanto o planejamento patrimonial é pensado não somente e simplesmente para depois da morte mas principalmente para proteger o patrimônio da família, dessa forma ele abarcará ainda questões relacionadas a um possível divórcio, poderá e deverá ser utilizado para estabelecer metas patrimoniais, prazos para que essas metas sejam alcançadas, tudo que envolve a proteção patrimonial do grupo familiar é minimamente alcançado, ou seja, é segurança também em vida.
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