Mulher morta no Tancredo Neves sofreu 20 perfurações de canivete, diz DHPP

O acusado do feminicídio, ex-marido da vítima, confessou o crime e teve prisão preventiva decretada.

A delegada Nathália Figueiredo, que coordena o Núcleo de Feminicídio do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), está à frente da investigação sobre o assassinato de Gisele Maria Pinheiro Pereira Claudino, morta dentro de casa no último sábado (5), em Teresina. De acordo com a delegada, a vítima foi assassinada pelo ex-companheiro, que desferiu ao menos 20 golpes de canivete.

Foto: Reprodução / Redes SociaisGisele Pereira
Gisele Pereira

Pedro Rocha Pereira e Farias foi preso em flagrante e confessou ter praticado o crime. Em sede de interrogatório, ele afirmou que cometeu o assassinato após encontrar mensagens no celular de Gisele que indicavam que ela estava se relacionando com outra pessoa.

“Ele informou que teria tido acesso ao celular dela e visto algumas mensagens que o descontentaram, e após confrontá-la ele teria perdido o controle e praticado esse crime tão brutal, que é o feminicídio”, afirmou a delegada.

Foto: ReproduçãoDelegada Nathália Figueiredo, titular do Núcleo de Feminicídio do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP)
Delegada Nathália Figueiredo

Golpes de canivete

Gisele Claudino sofreu cerca de 20 perfurações na região do pescoço e do tórax, segundo informações preliminares. “Durante a oitiva ele de fato confessou a prática do delito, afirmando que teria feito uso de um canivete, a questão da precisão, do número de perfurações realmente a gente vai ter através do laudo cadavérico, preliminarmente, foi repassado cerca de vinte perfurações, que se concentraram na região do pescoço e no tórax da vítima”, completou a coordenadora do Núcleo de Feminicídio.

Prisão preventiva decretada
Pedro Rocha Pereira teve a prisão preventiva decretada pelo juiz Sandro Francisco Rodrigues, da Vara Núcleo de Plantão de Teresina, após audiência de custódia. Na decisão, o magistrado considerou os indícios de autoria e materialidade, diante da confissão do acusado.

Fonte: JTNEWS com informações do GP1

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