Dia Nacional da Adoção

Em comemoração ao Dia Nacional da Adoção, 25 de maio, acontecerá um twittaço com a hashtag #AdotarÉAmor, marcado para começar às 10h, desta quarta-feira. Essa campanha é promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e acontece todos os anos, desde 2017.

O objetivo é sensibilizar as pessoas sobre a adoção, levar informação e desmistificar algumas ideias sobre o tema.

Os tribunais de todo o país foram convidados a aderir à campanha, bem como influenciadores, artistas e instituições ligadas à causa. O objetivo é alcançar os Trending Topics (TT) da rede social. 

Foto: CNJ

Adoção no Brasil em números

Uma conta que não fecha

Para muitas famílias, o caminho da adoção pode ser longo e demorado, pois diversas delas ainda exigem um perfil específico da criança ou do adolescente. Por isso, apesar do número de pretendentes ser oito vezes maior que o número de crianças disponíveis, muitos jovens ainda permanecem aguardando uma família.

Dos 33 mil pretendentes disponíveis, mais de 27 mil desejam adotar uma criança de até 6 anos de idade. No entanto, entre as 4 mil crianças disponíveis para adoção, 2,4 mil têm entre 10 e 17 anos de idade. Outras características e exigências como etnia ou a ausência de doenças ou deficiência também podem ser um obstáculo. Conheça essas estatísticas no Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA) https://bit.ly/PainelOnlineSNA

Foto: ILustração/aquarela: Graziela Mantovaneli/JTNews

Família, aconchego, lar

Meu relato sobre o processo de adoção

Em Brasília, antes da pandemia, a fila de espera para a realização do “curso de postulantes à adoção” era de 2 anos (Sim! 2 anos esperando para fazer o curso). Na pandemia, tudo foi suspenso e não havia nenhuma data “prevista” para a realização dele (que é obrigatório para todas as pessoas que desejam adotar e para a continuidade das demais etapas do processo de adoção). Meu marido descobriu que, no Piauí, estavam disponibilizando, na modalidade on-line. Uma iniciativa louvável do Tribunal de Justiça do Piauí (TJPI) para não paralisar os processos de adoção. Conseguimos fazer o curso e lutamos para que ele fosse aceito aqui em Brasília. Ufa! Conseguimos e desde 2020, estamos na fila de adoção, aguardando.

Não vou romantizar esse processo, porque é “extremamente” doloroso tanto para a criança/adolescente, quanto para quem deseja adotá-lo. Os postulantes são tratados de forma muito fria e distante, aqui em Brasília (passei e passo por isso). Sei que a criança/adolescente é prioridade, mas quem deseja adotar também merece ser tratado com mais empatia: também temos as nossas dores e desejamos ter um(a) filho(a), assim como a criança/adolescente que sonha e deseja ter uma família . Deixo aqui essa crítica ao “sistema”.  

No Congresso Nacional, há projetos de leis que visam a melhoria do processo de adoção, dentre eles, destaco o PL4697/2019 de autoria do Deputado Federal Capitão Alberto Neto (PL-AM), que propõe incremento e simplificação do processo de adoção.  

Esse são os links das matérias do JTNews e do TJPI sobre a nossa experiência com os cursos de adoção on-line:

https://www.jtnews.com.br/noticias/tribunal-de-justica-do-piaui-tera-o-1o-curso-online-de-adocao-no-estado-e-destaca-se-no-pais-7018.html

https://www.tjpi.jus.br/portaltjpi/tjpi/noticias-tjpi/ejud-pi-e-coordenadoria-judiciaria-da-infancia-e-da-juventude-promovem-1o-curso-online-de-adocao/

Foto: CNJ

Mais que um lar, uma família

Um ato de amor

A adoção é um lindo ato de amor que também exige muita responsabilidade, disponibilidade e compromisso. É um grande desafio que transforma muitos futuros. Se a adoção é um desejo seu, procure a Vara da Infância e Juventude da sua região e conheça como funciona o processo. Veja o passo a passo aqui: http://bit.ly/PassosParaAdocao

Sabia que quem adota um bebê também pode amamentá-lo?

Sim!

Existem técnicas para a produção de leite. Se quiser saber mais, fale comigo: @enf.grazi.mantovaneli

Foto: CNJ

Começa um novo lar

Ajude a campanha postando com a tag #AdotarÉAmor 

Compartilhe amor. Adote! 25 de maio - Dia Nacional da Adoção

Até breve,

Graziela Mantovaneli.

FONTES: CNJ, TJPI, STJ, SNA