Grazi Mantovaneli

Esposa, enfermeira, especialista em UTI e Emergências Pré-Hospitalares e especializando em Pediatria e Neonatologia e artista. Atuou como enfermeira na Atenção Básica e foi tutora em Aleitamento Materno e Alimentação Complementar. Amante de artes é aquarelista, ilustradora, desenhista, pintora à óleo, bordadeira e estudante de violoncelo. Aprecia uma boa culinária, se arriscando na cozinha. Proprietária do Dona Corujinha Ateliê (Instagram @donacorujinhaatelie). Recentemente, unindo a paixão por saúde da criança e artes, ilustrou o livro Amamentar: entre o querer e o poder.
Esposa, enfermeira, especialista em UTI e Emergências Pré-Hospitalares e especializando em Pediatria e Neonatologia e artista. Atuou como enfermeira na Atenção Básica e foi tutora em Aleitamento Materno e Alimentação Complementar. Amante de artes é aquarelista, ilustradora, desenhista, pintora à óleo, bordadeira e estudante de violoncelo. Aprecia uma boa culinária, se arriscando na cozinha. Proprietária do Dona Corujinha Ateliê (Instagram @donacorujinhaatelie). Recentemente, unindo a paixão por saúde da criança e artes, ilustrou o livro Amamentar: entre o querer e o poder.

Você já ouviu falar sobre absorvente reutilizável e coletor menstrual?

Menstruar é um ciclo natural do nosso corpo, mas por que esse assunto carrega tantos tabus?

Recentemente, um assunto se destacou em toda a mídia: a pobreza menstrual e a distribuição gratuita de absorventes, mas será que existem alternativas para sanar esses problemas com foco na saúde da mulher?

Foto: Graziela Mantovaneli/JTNewsPelo direito de menstruar em paz
Pelo direito de menstruar em paz
Foto: Graziela Mantovaneli/JTNews




UM RELATO PESSOAL

Na verdade, falo por mim, não fui preparada para enxergar a menstruação como algo meu: natural, fisiológico e normal.

Minha primeira menstruação foi “tragicômica”. Eu tinha 12 anos. Estávamos na temporada de mangas e eu, como uma menina do interior, colhia os frutos diretamente do “pé”. Mas ao tentar pegar um, que estava em um galho frágil, ele quebrou e eu caí no chão. Mas continuei a colheita. No final da tarde, voltei para casa e quando fui até o banheiro, fiquei apavorada imaginando que havia me ferido ao cair. Chamei pela minha mãe e ela me respondeu pela janela do banheiro. Ela entendeu o que estava acontecendo (mas eu não), me entregou um absorvente e disse (ainda do lado de fora do banheiro): “_ Tira o adesivo e coloque na sua calcinha”. Eu nunca havia pegado naquele “trem” (como diz o meu povo de Minas Gerais) e nem sabia o que fazer. Tirei o adesivo e sabe como colei? Para cima! Sim! Mais tarde, quando retornei ao banheiro para tomar banho, percebi que havia algo errado. Depois de muito sofrimento, consegui retirar (risos). Depois dessa, nunca mais errei.

Naquele tempo, mais precisamente em 1990, absorvente era coisa de “gente rica”. Minha mãe deixava guardado um pacotinho de “Modess”, mas raramente usava, porque era muito caro (um luxo para quem vivia com o dinheiro contado). Depois desse episódio, ela sentou e conversou comigo. Deu-me pequenas toalhas brancas, explicou como deveria usá-las e lavá-las. Percebi que não era vergonhoso, era algo natural. Quando comecei a trabalhar, nesse mesmo ano, foi que comprei meu primeiro pacote de absorventes. Durante muito tempo, eu tive muita vergonha dessa história, mas, percebo que devo expor. Será que só eu passei por isso ou essa também foi a experiência de outras pessoas?

Não culpo à minha mãe por não ter conversado comigo antes. Eu sou a sua primeira filha e para ela também era difícil falar sobre isso. Ela aprendeu tudo sozinha, porque a minha avó também não conversava sobre esse “assunto”. É um tema cercado de pudores, cuidados e silêncios. Mas alguém precisava quebrar essa corrente. Eu decidi fazer diferente.

Foto: Graziela Mantovaneli/JTNewsMenstruação: um assunto cercado de 'não-me-toques"
Menstruação: um assunto cercado de 'não-me-toques"

Escolhi ser enfermeira. Gosto de cuidar, ensinar, compartilhar, aprender, trocar. Desde o início na profissão, busquei levar conhecimento com praticidade, clareza, naturalidade e leveza aos meus pacientes. Nunca me preocupei com números, mas com pessoas. Por isso, sempre deixei minha agenda menos cheia, para atender com calma. Nos dias de coleta de preventivos (Papanicolau), gostava de ter uma conversa e quebrar aquele clima tenso, antes de realizar o exame. Aproveitava para falar sobre anatomia, sexualidade, violência, doenças, dicas, dúvidas. Temas tão triviais para mim, mas eu via nos olhos daquelas mulheres a alegria de ter suas dúvidas sanadas e de aprender coisas novas sobre o seus corpos. Assuntos tão “delicados” para elas, mas tão necessários para vida diária. Como resultado, elas ficavam mais relaxadas e o exame fluía, sem constrangimentos e sem dor. Uma “boa conversa” é libertadora!

AFINAL, O QUE É A MENSTRUAÇÃO?

Mensalmente, nosso útero se prepara para a gravidez. Ele fabrica um “ninho” (endométrio) para receber o embrião (óvulo fecundado). Mas quando a fecundação não acontece, esse ninho é descartado. Essa é a menstruação, a descamação do endométrio, quando não acontece a gravidez. A menstruação é o fim desse ciclo.

EM MÉDIA, QUANTOS ABSORVENTES DESCARTÁVEIS UMA PESSOA USA?

A mulher tem a sua primeira menstruação (menarca) aos 12 anos e sua última menstruação (menopausa) aos 50 anos: Ela vai menstruar por 38 anos.

O ciclo menstrual ocorre a cada 28 dias (para a maioria das mulheres) e dura 7 dias. Uma mulher, com fluxo médio, usa 20 absorventes por ciclo.

Em 1 ano, a mulher menstrua 13 vezes e usa 260 absorventes. Durante toda a vida ela vai passar por 494 ciclos menstruais e usar 9.880 absorventes. Sem contar aquelas que usam protetores diários de calcinha.

Olha quanto lixo nós produzimos!

 O IMPACTO AMBIENTAL DOS ABSORVENTES DESCARTÁVEIS

Foto: Site KoruiAbsorventes descartáveis: um imenso problema ambiental
Absorventes descartáveis: um imenso problema ambiental

PRÉ: O principal impacto desses produtos começa na extração e no processamento das matérias-primas: a produção de plástico (a partir do petróleo) e da celulose (retirada das árvores).

TRANS: Uma grande demanda energético-hidráulica também é necessária. Vários resíduos são gerados após a fabricação. Qual o destino deles? Uma grande logística é necessária até que o pacote de absorventes chegue em nossas casas: transporte das matérias-primas, fabricação, embalagem, serviços, distribuição, que também geram impactos ambientais.

PÓS: Após o uso, como é descartado? Jogado dentro de vasos sanitários (indo parar nos rios e mares)? Colocados em sacos de lixo e transportados para aterros sanitários?

Sabia que algumas partes dos absorventes descartáveis podem levar até 400 anos para se decompor?

Imagina quantas toneladas de lixo são geradas e acumuladas em nosso planeta!

EXISTEM OPÇÕES DE ABSORVENTES SUSTENTÁVEIS E CONFORTÁVEIS?

Foto: Graziela Mantovaneli/JTNewsAcessórios menstruais "ecologicamente corretos" (em aquarela)
Acessórios menstruais "ecologicamente corretos" (em aquarela)

Sim, existem! Assim como a nossa relação com o ciclo menstrual está mudando, os absorventes também estão evoluindo. Existem excelentes opções sustentáveis para usarmos durante o período menstrual: coletores menstruais, calcinhas absorventes e absorventes reutilizáveis.

Produtos pensados e fabricados de maneira ecologicamente correta, gerando menos lixo, desde a fabricação até o seu descarte.  São confortáveis, não causam alergias, podem ser usados em longo prazo, deixam a pele respirar e não alteram o pH vaginal.

Muitas mulheres têm se posicionado e levantado a bandeira da sustentabilidade e de poder para decidir o melhor para seus corpos e para o planeta.

UMA TROCA INTELIGENTE E SUSTENTÁVEL

Durante a realização dessa matéria, comecei a pesquisar e descobri que algumas empresas desenvolvem e fabricam absorventes sustentáveis e reutilizáveis. Entrei em contato com algumas delas. A KORUI me respondeu com rapidez e tanto carinho! Confiou em meu trabalho como mulher, colunista e enfermeira. Eles me enviaram 1 calcinha absorvente, 2 absorventes reutilizáveis (fluxo normal e super fluxo), 1 coletor menstrual e 1 higienizador para os acessórios. Fiz o compromisso de testar e contar minha experiência na coluna do JTNews.

Foto: Graziela Mantovaneli/JTNewsProdutos enviados pela Korui
Produtos enviados pela Korui

Depois de pesquisar e ver quantos benefícios trazem para saúde da mulher, aos 43 anos de idade, resolvi experimentar. Estava cansada de lutar contra alergias, assaduras e candidíases causadas pelos absorventes descartáveis.

MINHA EXPERIÊNCIA:

Absorvente reutilizável:

Foto: Graziela Mantovaneli/JTNewsAbsorvente reutilizável Korui
Absorvente reutilizável Korui

Desde o primeiro uso, me surpreendi. Ele é confortável, absorve muito melhor, mantém a pele seca, não vazou e não deixou cheiro nenhum. Tem um botão para fixá-lo à calcinha (usei calcinha de algodão, assim, ele ficou no lugar certo, sem se mover).

Aliás, sabe aquele cheiro ruim quando usamos os absorventes descartáveis? É uma reação dos produtos químicos em contato com o nosso sangue. Eu não senti isso no reutilizável. 

Para lavar, umedeci-o antes do banho, apliquei o higienizador (que me enviaram, mas pode ser um sabão neutro) e deixei agindo enquanto me banhava. Terminei de lavá-lo após o meu banho e coloquei para secar na lavanderia. Pessoalmente, não achei trabalhoso ter que lavá-lo. Optei por lavar imediatamente após o uso. Utilizei por 6 horas e não vazou, nem ficou encharcado. Para o meu fluxo, funcionou muito bem.

Calcinha absorvente:

Foto: Graziela Mantovaneli/JTNewsCalcinha absorvente Korui
Calcinha absorvente Korui

Essa é a minha favorita. Fiquei muito satisfeita com ela. A recomendação é realizar a primeira lavagem e deixar secar para começar a usar (mas para ter a absorção máxima, tem que passar por 8-10 lavagens). Eu já usei após a primeira lavagem e ela não vazou. Usei por tempo um considerável (coloquei após o banho, antes de dormir. Passei a noite toda com ela e troquei 2 horas após levantar). Fiz outros testes e usei durante o dia (por mais de 6 horas), em casa, na rua. Ela é muito confortável, bonita, discreta, absorve muito bem a menstruação, deixando aquela sensação de pele seca, não vazou e não deixa nenhum odor.

Assim como o absorvente reutilizável, ela também é hipoalergênica, reutilizável, de fácil cuidado e seca rapidinho. Também optei por lavar logo após o uso. Mas eles vendem com uma bolsinha impermeável para guardá-la até a lavagem; assim mantém a umidade e não deixar sujar a sua bolsa (se trocar fora de casa) ou para colocar dentro do cesto de roupas na lavanderia.  Da mesma forma, optei por lavar, imediatamente, após o uso. Consegui colocar isso na minha rotina, sem considerar algo trabalhoso ou algo pesado.

Quantas trocas eu precisei fazer?

Usei três absorventes em 24h: 1 pela manhã, 1 pela tarde e 1 pela noite. Tenho fluxo moderado e fiquei muito satisfeita com a absorção, conforto e durabilidade. Senti reconectada com o meu corpo. Se eu estivesse usando absorvente descartável, faria uma troca a cada 2 horas. Imagina quanto lixo eu produzia! Tive dupla satisfação: cuidar de mim e do planeta. 

Enquanto testava os produtos, passei a estudar e ler a respeito desse assunto. A Korui me fez repensar meus hábitos. Decidi adotar os absorventes e a calcinha menstrual no meu dia a dia. Obrigada, Korui!

Coletor menstrual

Foto: Graziela Mantovaneli/JTNewsColetor menstrual Korui
Coletor menstrual Korui

Na semana passada, passei por um procedimento em meu colo do útero. Não pude testar o coletor, mas doei para uma amiga e ela vai utilizar.

O coletor é feito de silicone medicinal, sem produtos químicos e sem perfumes. Pode ser utilizado por 4 a 12 horas consecutivas. Você pode até dormir com ele. Se ele for colocado corretamente, você não irá senti-lo e não apresentará vazamento. Deve ser esterilizado antes do primeiro uso e antes de cada ciclo menstrual, basta fervê-lo uma panela com água, de 5 a 7 minutos. Durante a menstruação, basta lavá-lo com água da torneira e lavar bem as mãos antes de reinseri-lo no canal vaginal. E é muito durável (a ANVISA recomenda sua troca a cada 03 anos).

SOBRE A KORUI:

Foto: Graziela Mantovaneli/JTNewsUma empresa sustentável (Papel reciclado com sementes enviado pela Korui)
Uma empresa sustentável (Papel reciclado com sementes enviado pela Korui)

A Korui é uma empresa B certificada, que atende os mais altos padrões de impacto socioambiental. Até o momento já impediram o descarte de mais de 150 milhões de absorventes no meio ambiente, o equivalente a 2.300 toneladas de lixo. Além disso, a cada 10 coletores menstruais vendidos, eles doam 1 para pessoas em situação de vulnerabilidade.A Korui está no mercado desde 2013. Seu nome significa nova vida, novos começos, crescimento, força e paz. São apaixonados pelo planeta e pela vida. Acreditam no poder do nosso corpo e entendem a menstruação como parte de um ciclo natural. As soluções menstruais que eles produzem ressignificam a relação das pessoas com a natureza e o próprio corpo: menos lixo, menos tabu, mais saúde, mais conforto, mais liberdade e mais amor.

Os produtos Korui são orgulhosamente fabricados no Brasil, por brasileiros e com capital 100% nacional. Para quem quiser saber mais e/ou adquirir essas maravilhas: https://www.korui.com.br

DEPOIMENTO DE QUEM USA:

Além da minha experiência, entrevistei algumas mulheres que gentilmente também compartilharam as suas.

Absorvente reutilizável

Foto: Graziela Mantovaneli/JTNewsA liberdade de usar o Absorvente Reutilizável (em aquarela)
A liberdade de usar o Absorvente Reutilizável (em aquarela)

“Meu primeiro contato com o absorvente de pano foi através de influenciadoras no Instagram que eu acompanho por levantarem questões ambientais. Decidi testar por causa de alguns fatores: ser reutilizável, econômico, bem-estar da região íntima e pela questão ambiental (de diminuir a quantidade de lixo produzida por absorventes descartáveis). Minhas expectativas foram perfeitamente atendidas. Pra mim o melhor benefício é o conforto, até esqueço que estou de absorvente. Já virei fã!” (Aline Mercier. Usa absorvente reutilizável desde 2019).

“Comecei a utilizar bioabsorvente este ano, após ver algumas publicações em redes sociais. Achei o item interessante, pois os absorventes descartáveis irritavam a pele e geravam bastante incômodo. Hoje, utilizando os bioabsorventes, a pele não fica mais irritada. É um material tecnológico que não causa odor, diferente dos absorventes descartáveis. Além disso, tem a vantagem de não produzir lixo, prezando pela sustentabilidade.” (Ana Lívia Fontes. Começou a usar absorvente reutilizável em 2021).

Coletor Menstrual

Foto: Graziela Mantovaneli/JTNewsColetor menstrual no canal vaginal (em aquarela)
Coletor menstrual no canal vaginal (em aquarela)

Após passar por episódios de candidíase de repetição, mesmo com tratamento médico, Sidnelly decidiu pesquisar formas para resolver essa questão. Na internet, ela descobriu coletor menstrual, com toda perspectiva ecológica que ele traz, mas uma informação chamou muito sua atenção, a possibilidade de melhorar a ventilação da vulva, durante o ciclo. Decidiu experimentar e usa desde 2017. Em períodos de fluxo menstrual mais intenso, ela combina o coletor menstrual com o absorvente reutilizável, para prevenir escapes (que raramente acontecem). 

“Na minha realidade, vejo que a utilização de produtos reutilizáveis tem contribuído muito com minha saúde íntima, sem contar essa satisfação que vem de estar contribuindo para sustentabilidade e aprendendo a gostar do meu corpo, do meu ciclo, estabelecendo uma relação com meu sangue menstrual que não seja de nojo ou vergonha. Acredito que os produtos reutilizáveis têm me ensinado muito e possibilitado outras reflexões que vejam saúde como algo global, que envolve o psíquico, o biológico e o social.” (Sidnelly Almeida. Usa coletor menstrual desde 2017).

SABIA QUE EXISTEM MULHERES QUE NÃO TEM ACESSO A ABSORVENTES?

Os impactos da Pobreza Menstrual no Brasil

Segundo dados da UNICEF/ONU:

As entrevistadas consideram o absorvente um produto de primeira necessidade e, para elas, a falta dele afeta a confiança feminina.

Foto: Graziela Mantovaneli/JTNewsEstudantes X Pobreza menstrual
Estudantes X Pobreza menstrual

Essas limitações financeiras as expõem a utilizar como papel higiênico, jornal, roupas velhas ou toalha de papel. Menstruar é um fenômeno natural do corpo feminino e precisamos entender que os absorventes trazem dignidade, confiança e previnem doenças.

E A POPULAÇÃO CARCERÁRIA FEMININA? Qual é a realidade dentro dos presídios?

As mulheres presas também estão em condições de pobreza menstrual: mensalmente, alguns estados entregam 1 pacote (com 8 absorventes descartáveis ) para cada mulher privada de liberdade, o que é insuficiente para dar conta do ciclo menstrual. Tem relatos de algumas unidades prisionais que nem os fornecem, ficando a cargo os familiares terem que comprar para entregar às presas. Os absorventes licitados, normalmente, não são de boa qualidade. Elas estão privadas de liberdade, mas têm necessidades básicas a serem atendidas.

Recentemente, a questão da pobreza menstrual ficou mais em evidência através de um projeto de lei do Senado Federal sobre doação de absorventes para estudantes e mulheres de baixa renda. Lembro, ainda, das mulheres privadas de liberdade. É preciso pensar em formas de tornar isso viável. Uma excelente opção para o Estado (e para elas) seria o fornecimento de absorventes reutilizáveis. Eles têm uma ótima durabilidade, são confortáveis, geraria economia para o Estado e ainda diminuiria o descarte de absorventes na natureza.

Foto: Graziela Mantovaneli/JTNewsColetor menstrual da Korui
Coletor menstrual da Korui

Eu fico extremamente feliz em ver como nós, mulheres, estamos mudando os velhos padrões da menstruação. Sempre é tempo de mudar: mudar de comportamento, mudar de hábito, mudar de vida, pensar fora da caixinha, sair do automatismo. Temos voz! Precisamos tirar proveito do nosso ciclo, cuidando de nós e estimulando o surgimento de empresas que realmente se preocupam conosco e com o planeta.

Essa matéria me ajudou muito e espero que também seja útil para você.

Um grande abraço!

REFERÊNCIAS:

https://korui.com.br/

https://dranadiapavarini.com.br/menarca-menstruacao-e-menopausa/

https://www.unicef.org/brazil/dignidade-menstrual

https://www.unicef.org/brazil/relatorios/pobreza-menstrual-no-brasil-desigualdade-e-violacoes-de-direitos

https://www12.senado.leg.br/noticias/infomaterias/2021/07/o-que-e-pobreza-menstrual-e-por-que-ela-afasta-estudantes-das-escolas

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