Ronicelani Martins

Psicóloga, palestrante, especialista em gestão da saúde, professora e coordenadora pedagógica do site Proluno. Minha missão é auxiliar você a ter autoconhecimento e mais saúde mental!
Psicóloga, palestrante, especialista em gestão da saúde, professora e coordenadora pedagógica do site Proluno. Minha missão é auxiliar você a ter autoconhecimento e mais saúde mental!

Como posso ajudar alguém que pensa em suicídio?

Segundo o Centro de Valorização da Vida alguns sinais devem ser levados em consideração, como por exemplo, preocupação excessiva com a  própria morte

Foto: Google imagensFalar é a melhor solução!
Falar é a melhor solução! Acredite!

A primeira coisa que você deve saber é que não há uma “receita” pronta para se verificar quando uma pessoa demonstra sinais de alerta em relação ao suicídio.

Entretanto, um indivíduo em sofrimento dá sinais, por isso é importante estar atento. Eles não devem ser considerados de forma isolada, mas como parâmetros dentro do contexto de vida de cada pessoa. Por esse motivo, os mais próxims e que convivem com maior frequência com essa pessoa, é que são as mais propensas a perceber os sinais.

Segundo o Centro de Valorização da Vida (CVV) alguns sinais devem ser levados em consideração, como por exemplo, preocupação excessiva com a  própria morte ou falta de esperança; falas sobre morte e suicídio mais do que o comum; condutas ou manifestações verbais  de desinteresse pela vida e por atividades que antes eram prazerosas; confessam que se sentem sem esperanças, culpadas, com baixa autoestima e não vêem de forma positiva sua vida e seu futuro.

Essas manifestações podem ser expressas de diversas formas e não devem ser interpretadas como simples chantagens emocionais e sim como avisos de alerta para um risco real.

As pessoas com pensamentos suicidas podem se isolar, evitam interações e eventos sociais, sofrem com  as redes sociais, ficando em casa ou em seus quartos por muito tempo sem querer contato com ninguém.

Fatos como: Conflitos familiares, perda de emprego, crises financeiras, discriminação, agressões psicológicas e/ou físicas, sofrimento no trabalho, diminuição ou ausência de autocuidado, perda de um ente querido, doenças crônicas, dolorosas e/ou incapacitantes, entre outros podem ser fatores que vulnerabilizam, ainda que não possam ser considerados como determinantes para o suicídio. Sendo assim, devem ser levados em consideração se o indivíduo apresenta outros sinais de alerta.

Foto: Google imagensSetembro Amarelo
Setembro Amarelo

Pensamentos e sentimentos de querer acabar com a própria vida podem ser insuportáveis e pode ser muito difícil saber o que fazer e como superar esses sentimentos, mas existe ajuda disponível. É muito importante conversar com alguém que se confie. Não hesite em pedir ajuda, você pode precisar de alguém que te acompanhe e te auxilie a entrar em contato com os serviços de suporte.

Fique atento para os comentários como:

"Vou desaparecer.”

“Vou deixar vocês em paz.”

“Eu queria poder dormir e nunca mais acordar.”

“É inútil tentar fazer algo para mudar, eu só quero me matar.”

Isso pode parecer óbvio, mas na maioria das vezes isso é ignorado pela família e amigos.

A pessoa em sofrimento mental merece ser levado a sério, ser respeitado, ser escutado e ser encorajado a se recuperar.

Diante de uma pessoa sob risco de suicídio, o que se deve fazer?

Encontre um momento apropriado e um lugar calmo para falar sobre suicídio com essa pessoa. Deixe-a saber que você está lá para ouvir, ouça-a com a mente aberta e ofereça seu apoio.

Incentive a pessoa a procurar ajuda de profissionais de serviços de saúde, de saúde mental, de emergência ou apoio em algum serviço público. Ofereça-se para acompanhá-la a um atendimento.

Se você acha que essa pessoa está em perigo imediato, não a deixe sozinha. Procure ajuda de profissionais de serviços de saúde, de emergência e entre em contato com alguém de confiança, indicado pela própria pessoa

Se a pessoa com quem você está preocupado(a) vive com você, assegure-se de que ele(a) não tenha acesso a meios para provocar a própria morte (por exemplo, pesticidas, armas de fogo ou medicamentos) em casa.

Fique em contato para acompanhar como a pessoa está passando e o que está fazendo.

Se você perceber que a pessoa não se sente à vontade para se abrir, deixe claro que você estará disponível para conversar em outras oportunidades.

Um diálogo aberto, respeitoso, empático e compreensivo pode fazer a diferença.Lembre-se uma vida vale muito!

Psicóloga Ronicelani Martins

Foto: Google imagensSe precisar, busque ajuda!
Se precisar, busque ajuda!

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