Ação Nacional de Biometria e Documentação Civil de Pessoas Presas será lançada na manhã desta terça-feira
Entre as inovações viabilizadas pelo projeto, está a uniformização do uso de biometria em todo o país para garantir maior confiança em dados, inclusive evitando prisões por enganoO presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, lança nesta terça-feira (3/8), às 11 horas, a Ação Nacional de Biometria e Documentação Civil de Pessoas Presas.
A cerimônia no plenário do CNJ será transmitida pela TV Justiça, com a participação de representantes de instituições parceiras da iniciativa, incluindo o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, a diretora do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Tânia Fogaça, e o representante residente adjunto do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no Brasil (PNUD), Carlos Arboleda.
Por meio de articulação com mais de 150 instituições nacionais e locais, a iniciativa criou uma estrutura nacional permanente para identificação civil de pessoas presas por meio de biometria, com foco na emissão de documentos para acesso a políticas de cidadania.
Segundo dados do Executivo, cerca de 80% das pessoas presas não têm documentos em seus prontuários, dificultando acesso a serviços e a retomada da vida em sociedade após o cumprimento da pena.
Entre as inovações viabilizadas pelo projeto, está a uniformização do uso de biometria em todo o país para garantir maior confiança em dados, inclusive evitando prisões por engano. Também haverá integração inédita dos dados coletados em um banco nacional mantido pelo TSE, assim como fluxos permanentes e integrados para emissão de documentos em todo o país.
Até setembro de 2021, está prevista a conclusão da distribuição de 5,4 mil equipamentos biométricos às 27 unidades da federação. Os kits serão destinados a varas que realizam audiências de custódia, varas de execução penal e a unidades de privação de liberdade, seguindo diretrizes da Resolução CNJ n. 306/2019. As próximas fases incluem a instalação e testes dos equipamentos, assim como treinamento dos profissionais que realizarão a coleta de dados e a identificação civil.
Durante a cerimônia de lançamento, será assinada renovação da parceria entre o CNJ e o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), que viabilizou a iniciativa, assim como termo de cooperação técnica com o TSE para as atividades relacionadas.
O projeto nacional de biometria e documentação civil de pessoas presas é coordenado pelo Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas do CNJ desde 2019. Ele integra um dos eixos estratégicos do programa Fazendo Justiça, parceria com o PNUD e apoio do MJSP, por meio do Depen, para superação de desafios estruturais no campo da privação de liberdade.
Fonte: JTNEWS com informação do CNJ
Comentários
Últimas Notícias
- Segurança Pública Polícia recaptura mais dois fugitivos da Penitenciária Irmão Guido; 13 ainda estão foragidos
- Segurança Pública Acusado de homicídio é preso após 32 anos foragido; vítima foi morta na frente da filha com 17 facadas
- Segurança Pública Motorista de aplicativo pula de carro em movimento após ser sequestrado em Teresina
- Segurança Pública Empresários são presos em Teresina acusados de lavar dinheiro para facção
- Política Corpo de homem morto após explosões segue em frente ao STF; polícia desativa artefatos
Blogs e Colunas
Mais Lidas
- Justiça Conselho Nacional de Política Criminal Penitenciária estabelece novas regras para o exame criminológico
- Geral Jovem de 20 anos é morto ao tentar proteger mãe de agressor armado em Ipiranga do Piauí
- Geral Advogados denunciam fraude com robôs e estrangeiros em enquete do Portal 180 Graus
- Geral Adolescente de 15 anos morre em grave acidente na cidade de Jaicós
- Política Sílvio Mendes vai assumir a prefeitura com débito de R$ 800 milhões, revela relatório da equipe de transição