O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), determinou, em reunião nesta 6ª feira (17.jan.2020), o afastamento imediato do diretor de saneamento da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos), Marcos Chimelli.
O dirigente foi afastado em meio às reclamações de moradores de diferentes partes da região metropolitana que relatam que, há 15 dias, a água que sai de suas torneiras está suja e com gosto de terra.
Por determinação da polícia, que esteve na sede da companhia nessa 6ª feira (17), funcionários da Cedae foram à delegacia depor sobre a situação do recurso hídrico. O presidente da companhia, Hélio Cabral, pediu desculpas à população pelo que chamou de “transtornos”.
Cabral afirmou, ainda, que a geosmina não estará mais presente na água dos moradores a partir da semana que vem. Segundo a companhia, essa substância produzida por algas é que provocou o gosto e o cheiro de terra no produto distribuído à população.
PRIVATIZAÇÃO
Diante do caso, o governo fluminense anunciou nesta 6ª feira a pretensão de fazer mudanças na forma de coleta de esgoto e distribuição da água potável. Segundo o Governador Witzel, a Cedae pode ser entregue à iniciativa privada e, em troca da exploração do serviço, seriam feitos investimentos na casa dos R$ 32 bilhões.
No possível modelo, a companhia seguiria trabalhando pela produção de água nos 3 principais sistemas hídricos da região metropolitana: Guandu, Imunana-Laranjal e Lajes. Às concessionárias, caberia a distribuição de água e coleta de esgoto nos 13 municípios que compreendem a região metropolitana do Rio de Janeiro.
Fonte: Poder360