Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) elogiaram a indicação do advogado Cristiano Zanin para uma cadeira na Corte. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já indicou Zanin para a vaga que foi aberta pela aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski.
Ao chegar para participar da sessão desta tarde, o ministro Gilmar Mendes disse que a indicação de Zanin é "positiva". "É uma pessoa qualificada que vai integrar o Supremo Tribunal", comentou.
Os ministros Luiz Fux e Nunes Marques consideraram "ótima" a indicação. André Mendonça desejou sucesso a Zanin na sabatina do Senado. "É uma prerrogativa do presidente da República, e cabe ao Senado avaliar", afirmou.
Em nota, o ministro Luís Roberto Barroso também elogiou a indicação de Zanin
"O Dr. Cristiano Zanin atuou com elevada qualidade profissional em casos que tramitaram perante o Supremo. Minha visão dele é a de um advogado sério e competente, que exibiu dedicação ao cliente e conduta ética, mesmo diante da adversidade. Da minha parte, será muito bem-vindo", afirmou.
O ex-ministro Ricardo Lewandowski também avalizou a indicação de Zanin para sua vaga no tribunal. "Cristiano Zanin é um experiente e combativo advogado que preenche todos os requisitos constitucionais para ocupar uma vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal. Será, com certeza, um magistrado competente e imparcial", declarou em nota.
Quem é Cristiano Zanin
Zanin tem 47 anos e formou-se em direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) em 1999. É especialista em litígios estratégicos e decisivos, empresariais ou criminais, nacionais e transnacionais.
Antes da indicação, ele atuou como defensor de Lula em processos da Operação Lava Jato, controlada por Deltan Dallagnol e o então juiz considerado parcial pelo STF, Sérgio Moro; que sem Lula poder se candidatar conseguiu contribuir para a eleição de Jair Bolsonaro, aquele que logo veio a ser o chefe de Moro [que assumiu a titularidade do Ministério da Justiça.
Para tomar posse como ministro do STF, Cristiano Zanin precisa passar por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e ter nome aprovado em votação no plenário da Casa.
Fonte: JTNEWS com informações da Agência Brasil