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Veja quanto ganha o fuzileiro naval que perseguia a família de Moraes

Segundo as investigações, o militar e um irmão dele teriam feito diversas ameaças contra os familiares do ministro do STF.

Foto: Fábio Pozzebom | Agência Brasil
Ministro Alexandre de Moraes.

Alvo de investigação da Polícia Federal (PF), por suspeita de ameaçar e perseguir familiares do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o fuzileiro naval Raul Fonseca de Oliveira, 42 anos, tem remuneração bruta de R$ 8.252,10, segundo pesquisa no Portal da Transparência. Com descontos e sem contar com gratificações, recebe, por mês, R$ 6.573,78.

Foto: Fábio Pozzebom | Agência Brasil
Ministro Alexandre de Moraes.

A PF concluiu a investigação que apurava uma série de ameaças e perseguições contra familiares de Alexandre de Moraes (foto em destaque), nessa segunda-feira (4/11). O fuzileiro e o irmão dele, Oliverino de Oliveira Júnior, foram indiciados pelo crime de abolição ao Estado Democrático de Direito.

Presos desde maio deste ano, a dupla enviou uma série de e-mails ao trabalho da esposa de Moraes, a partir de 25 de abril. No total, 41 correspondências eletrônicas foram encaminhadas. Eles chegaram a detalhar o que pretendiam fazer com os filhos de Moraes, dizendo que poderiam metralhar e jogar uma granada no carro da família.

A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) afirma, ainda, que os e-mails também citavam “comunismo”, “antipatriotismo” e até mesmo planos de degolar os familiares do ministro.

De acordo com a PF, Raul Fonseca e o irmão criaram duas contas de e-mail e, a partir destas, diversas outras, com intuito de encobrir quem de fato praticava os crimes.

A investigação concluiu que os indiciados buscaram atingir o ministro do STF, com grave ameaça, para restringir o exercício da atividade jurisdicional.

Por causa disso, eles responderão pelo crime de abolição ao Estado Democrático de Direito, cuja pena prevista é de reclusão, de quatro a oito anos.

Além disso, a dupla ainda deve responder pelos crimes de ameaça e perseguição, que estão sendo apurados em procedimento próprio.

Fonte: JTNEWS com informações do Metrópoles

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