ATENTADOS: Entidade nacional de defesa das prerrogativas de Policiais Penais cobra do MJSP criação de força-tarefa no PA

O ministro da Justiça, Anderson Torres, vem sendo cobrado pela AGEPPEN-BRASIL para instituir força-tarefa com sede na Superintendência da PF no Pará visando combater atentados a policiais

O presidente da Associação dos Policiais Penais do Brasil (AGEPPEN-BRASIL), Jacinto Teles Coutinho, ao tempo em que reconhece que a remoção de presos para o Sistema Penitenciário Federal é importante, cobra do Ministério da Justiça ação urgente de combate aos atentados aos Policiais.

Foto: Reprodução/SEAP-PATransferência de presos
Remoção de presos para o SPF é medida importante, porém insuficiente para cessar os atentados contra policiais

Os assassinatos aos profissionais do Sistema Prisional paraense, a mando de integrantes de facção criminosa, acontecem recorrentemente contra policiais penais e miliatres do Pará, e, neste sentido, o presidnete da Entidade (Ageppen-Brasil), indica a criação de uma força-tarefa especial a ser sediada na Superintendência da Polícia Federal no estado nortista, que necessariamente deve contar com a participação do governo do Pará, por meio da Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP-PA); fato que deve ter repercussão direta e eficaz no combate aos atentados.

Foto: Maysa Lima para o JTNEWSVisita do Ministro da Justiça à Penitenciária de Brasília
Nesta foto o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres em visita à Penitenciária Federal de Brasília, ocasião em que foi cobrado por policiais penais federais acerca da regulamentação da Polícia Penal, cujo projeto continua em "sigilo sepulcral"; ao seu lado o deputado federal Capitão Wagner (PSL-CE)

Jacinto Teles falou ao JTNEWS que, "à luz dos acontecimentos lastimáveis que continuam a ocorrer no Pará, deve ser criada uma força-tarefa coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, sob o controle investigativo da Polícia Federal, com o objetivo de identificar os mandantes dos atentados violentos contra policiais penais no Estado do Pará, que, como se sabe, a polícia já tem a informação concreta de qual facção criminosa partem as ordens de matar os policiais.

Então deve-se prender os integrantes de tal facção que estão em liberdade ordenando os assassinatos covardes contra os profissionais de segurança pública do estado", disse o presidente da AGEPPEN-BRASIL.

Foto: Thanandro Fabrício/JTNEWSDiretor da Academia de Polícia Penal do Piauí (ACADEPEN-PI), Policial Penal Jacinto Teles declara formados todos os alunos do CFI/2020
 Advogado e policial penal aposentado, Jacinto Teles, que preside a Associação dos Policiais Penais do Brasil (AGEPPEN-BRASIL), solcita a criação de força-tarefa especial para agir contra atentados de facção criminosa no Pará

"Reconhecemos que é importante a remoção dos presos identificados como líderes faccionados, para o Sistema Penitenciário Federal, sob a custódia dos policiais penais federais, como ocorreu nesta semana, com o entendimento dos governos federal e estadual. Todavia, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, deve designar uma força-tarefa para agir em conjunto com o governo do Estado do Pará e trabalhar na identificação dos líderes maiores, dos mandantes desses crimes, considerando que as autoridades já sabem qual é a tal facção.

Foto: Jacinto Teles/JTNEWSMinistério da justiça_1
Sede do MJSP de onde já deveria ter saído o ato ordinatório para a PF atuar nas investigações dos atentados contra policiais penais do Pará, o ministro Anderson Torres deve explicar o porquê dessa lamentável e triste omissão do governo federal nesse ponto específico

Agora tem que identificá-los e prendê-los, pois muitos ainda estão soltos, ou que estão presos comandando o crime organizado [do interior das prisões], não dá para continuar vendo profissionais pais de família sendo covardemente abatidos, sem que o Ministério da Justiça tome uma providência urgente, afinal de contas, o Pará é um estado-membro do territótio nacional.

Foto: Reprodução/SEAP-PATransferência de presos
FACCIONADOS: presos de alta periculosidade sendo removidos do Pará para o Sistema Penitenciário Federal, missão importante realizada em ação conjunta do MJSP e o Esatdo do Pará; todavia, ainda é insuficiente para cessar os atentados

Se fosse um membro do Congresso Nacional que estivesse na mira dos integrantes de uma facção criminosa? Ou um membro do governo federal? E se fosse um secretário de estado do governo do Pará ou de qualquer outro governo? Se fosse um deputado? Um governador ou mesmo o ministro da Justiça? Será se as autoridades ainda não tinham efetivamente combatido esses crimes repudiáveis? São crimes contra  os direitos fundamentais, os direitos humanos de profissionais da segurança pública.

Foto: Reprodução / SEAPTransferência de presos
AÇÃO POSITIVA: Policiais Penais Federais fizeram a remoção de presos do Pará para o SPF

Qual o direito humano mais fundamental do que o direito de viver? Conclui Jacinto Teles, que é dirigente nacional da Associação de defesa das prerrogativas dos Policiais Penais do Brasil.

Fonte: JTNEWS

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