ATENTADOS: Sargento da Polícia Militar do Pará é executado a tiros a mando de 'facção criminosa'

Marivaldo Lopes da Silva era lotado no Comando de Operações Penitenciárias (COPE) foi um policial reconhecido durante a carreira tendo sido agraciado com homenagens e comendas especiais

Desde o ano passado o JTNEWS vem noticiando sobre o estado de calamidade na segurança dos policiais paraenses, em especial dos policiais penais, bem como a nova onda de ataques e atentados comandados por facçoes criminosas que atuam no País com forte presença no Pará.

Foto: Reprodução / WhatsappSargento da Polícia Militar do Pará, Marivaldo Lopes da Silva
Sargento da Polícia Militar do Pará, Marivaldo Lopes da Silva, tinha 38 anos e estava no Sistema Prisional paraense

A vítima fatal desta vez foi o sargento da Polícia Militar do Pará , Marivaldo Lopes, que foi covardemente assassinado a tiros no fim da noite dessa segunda-feira (12/7). Marivaldo Lopes da Silva tinha 48 anos,  estava atuando no Sistema Prisional do Pará há anos, cedido à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) sendo lotado no Comando de Operações Penitenciárias (COPE).

Foto: Reprodução / WhatsappSargento da Polícia Militar do Pará, Marivaldo Lopes da Silva
Os criminosos responsáveis pelo assassinato do policial militar foram mortos em confronto com policiais na mesma noite

Onda de ataques

Ainda no dia de ontem, um agente policial penal foi atacado ao sair de seu plantão. Recebido com tiros que atingiram a barriga, braço e perna ao chegar em sua residência foi socorrido e seu quadro é estável.

Já nesse domingo (11/7), dois agentes policiais penais perceberam a movimentação dos criminosos próxima às suas residências e com a presença de outro policial penal percebido pelos bandidos estes vieram a fugir sem a consumação de mais um ato covarde e criminoso. No sábado (10/7), mais um policial penal temporário já havia sido vitimado pelo crime organizado, era Wellington Cláudio Lima Coimbra, que foi covardemente asssassinado no Grajaú em Ananindeua, região metropolitana de Belém do Pará. Wellington tinha 38 anos, deixou esposa e filhos.

Segundo informações repassadas ao JTNEWS, as duas pessoas que mataram o sargento Marivaldo foram mortas em confronto com a Polícia, e o criminoso identificado como "Dentinho", que teria morto o policial penal, Wellington Coimbra, no sábado, também foi morto.

Nota de Pesar

A Polícia Militar do Pará lamentou a morte do sargento em nota divulgada nas redes sociais.

É com pesar que a Polícia Militar do Pará comunica o falecimento do 1º SGT Marivaldo Lopes da Silva, 48 anos, lotado no Comando de Operações Penitenciárias (Cope) da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). Com comportamento excepcional, o policial dedicou 25 anos de serviço à corporação, sendo reconhecido durante a carreira com as Medalhas de Bons Serviços Prestados, de 10 e 20 anos. O Centro Integrado de Atenção Psicossocial (CIAP) presta apoio à família do militar.

Foto: Jacinto TelesMinistro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, de quem deve partir a iniciativa da regulamentação da Policia Penal Federal
Entidade de Defesa das prerrogativas dos Policiais Penais do Brasil cobra providências do Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, acerca do efeitvo combate ao crime organizado que ceifa vida de profissionais da segurança pública por realizarem suas atividades

Frente a tais acontecimentos, a Associação dos Policiais Penais do Brasil (AGEPPEN-BRASIL) cobra do ministro da Justiça e Segurança Pública, uma posição imediata a essa "matança" dos agentes de segurança pública do Pará. "O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, deve agir de imediato, por meio de trabalho de inteligência policial, em sintonia com o Judiciário visando a colocar na cadeia [em presídios federais] os líderes faccionados, que obviamente estão fora do Pará [neste estado estão os executores que recrutados pela facção a qualquer "custo" , estes são indivíduos conhecidos da Polícia, como o 'Dentinho" que foi morto segundo consta em confronto com a Polícia.

"É nesse sentido que o Ministério da Justiça e Segurança Pública e o Governo Federal tem que agir, utilizando-se da inteligência necessária que dispõem as Polícias da União para trabalhar em parceria, por meio de força-tarefa com o Poder Judiciário e o estado do Pará, visando identificar os mandantes e colocá-los em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) no próprio Sistema Penitenciário Federal", finaliza o representante da AGEPPEN- BRASIL, Jacinto Teles.

Fonte: JTNEWS

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